Bombeiros que Ajudaram Moçambique Vão Ser Pagos, Ministro Lamenta Atrasos - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Bombeiros que Ajudaram Moçambique Vão Ser Pagos, Ministro Lamenta Atrasos


A dívida aos bombeiros que participaram na missão humanitária de apoio a Moçambique em março de 2019, revelada pelo JN esta quarta-feira, vai ser paga. A garantia foi dada pelo ministro Eduardo Cabrita, que, sem explicar a razão do atraso, considerou o facto "incompreensível".

No Parlamento, esta quarta-feira, na reta final do debate sobre a proposta orçamental para a Administração Interna em 2020, o ministro da tutela garantiu que, "independentemente" do valor, os 30 bombeiros que participaram há um ano na missão de resgate e apoio à população da Beira, em Moçambique, vão ser pagos e já nos "próximos dias".

Em causa, como adiantou o JN na sua edição desta quarta-feira, estão cerca de 35 mil euros em ajudas de custo por pagar pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) a 10 operacionais da Força Especial de Bombeiros (FEB) e a duas dezenas de elementos de corporações do distrito de Santarém.

"De facto, partilho da incompreensão relativamente à dilação administrativa. Esse pagamento tem a ver com ajudas de custo, tem a ver com um valor que tem de ser pago a todo o cêntimo, independente de ser mais ou menos significativo. Está autorizado já o seu pagamento e, portanto, será feito, espero que, nos próximos dias", assegurou Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna (MAI).

"Valorizo a participação de elementos nessa missão", começou por dizer o governante, em resposta às questões da bancada do PSD, do BE e do CDS.

A ANEPC explicou, na terça-feira, ao JN, que esperava "autorização" superior para a realização do pagamento - não concretizando se o desbloqueio de verbas competiria ao MAI ou às Finanças.

Os operacionais estão há quase um ano à espera de ser pagos pela sua participação numa missão que saiu de Lisboa a 22 de março rumo a Moçambique. Lá, apesar de terem tido inicialmente como missão o resgate de pessoas, com a diminuição do nível das águas acabaram a ajudar no transporte de comida e purificação de água. Cerca de 20 mil moçambicanos da Beira terão sido ajudados pelo grupo de operacionais portugueses.

O ciclone Idai, com fortes chuvas e ventos de até 170 quilómetros por hora, atingiu a Moçambique em março de 2019 e causou mais de 600 mortos.

Fonte: JN

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