Choque Brutal Mata Duas Mulheres e Uma Criança no Algarve - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Choque Brutal Mata Duas Mulheres e Uma Criança no Algarve


Um menino de 7 anos e uma mulher de 56, residentes no concelho de Loulé, e uma idosa inglesa, de 83, morreram esta terça-feira à tarde numa violenta colisão entre quatro viaturas, uma das quais um carro celular da PSP, na A22 - Via do Infante, perto da área de serviço de Boliqueime e do posto de combustível ali existente. O acidente ocorreu no sentido Boliqueime-Loulé, que foi cortado enquanto decorreram os trabalhos de socorro.

No acidente ficaram ainda feridas oito pessoas, segundo fonte da GNR. Destas, um menino de dois anos, francês, ficou em estado grave. Mais cinco vítimas - um bebé do sexo feminino de 9 meses, um menino de 3 anos, um português de 58, um inglês de 84 e uma mulher de 28, brasileira - sofreram ferimentos ligeiros e foram transportadas ao hospital de Faro. Duas outras pessoas terão recusado transporte ao hospital.

O alerta foi dado às 15h43. Segundo o relato feito por um condutor que passou no local no instante antes do acidente, haveria três veículos parados numa das vias. Ele conseguiu passar mas, pelo espelho retrovisor, apercebeu-se do acidente, quando uma quarta viatura embateu nas restantes com grande violência. "Quando passei pensei logo que aquilo podia acabar num acidente", confidenciou ao CM.

Segundo o CM apurou junto da PSP, o carro celular envolvido no acidente ia de Lagos, em direção ao Comando de Faro, buscar material e tratar de logística. No seu interior seguia um único agente, que ficou praticamente ileso.

A22 esteve cortada mais de três horas num sentido
Devido ao acidente, a Via do Infante esteve cortada ao trânsito, no sentido Portimão/Faro, mais de 3 horas. O alerta foi dado às 15h43 e a via reabriu às 19h12. A situação deu origem a extensas filas de trânsito naquela troço da A22, que ficou intransitável.

Transfer esteve envolvido no acidente
Segundo o alferes da GNR Frederico Charro, a carrinha que esteve envolvida no acidente é um transfer, um veículo usado para transportar turistas dos empreendimentos turísticos para o aeroporto de Faro.

"Não consigo é confirmar se estava ou não em serviço. Isso será apenas esclarecido no âmbito do inquérito e depois divulgado", referiu o militar ao CM. De resto, pouco mais soube confirmar, apenas o número de feridos e de mortos.

Hospital de Faro recebeu feridos
Todas as vítimas do acidente foram transportadas para o Hospital de Faro. Dos oito feridos (dois recusaram transporte), cinco eram feridos leves e um grave, apurou o CM. As vítimas mortais foram levadas para o Gabinete Médico-Legal da capital algarvia.


Vítimas seguiam em duas viaturas
As pessoas que acabaram por morrer no violento acidente seguiam em duas viaturas distintas, que foram as que ficaram mais danificadas. Os bombeiros tiveram mesmo de desencarcerar uma das vítimas.

PORMENORES
Meios de socorro
Foram mobilizados para as operações de socorro um total de 35 operacionais, com 17 viaturas, dos Bombeiros Municipais de Loulé e Voluntários de Albufeira e São Bartolomeu de Messines, bem como da Cruz Vermelha, INEM, GNR e da concessionária da autoestrada.

Filas de trânsito
O acidente deu-se num dos troços mais movimentados da via do Infante, no concelho de Loulé. O corte da autoestrada, no sentido Boliqueime-Loulé, acabou por provocar extensas filas de trânsito nos acessos à A22 .

Viatura destruída
Uma das viaturas envolvidas na colisão ficou completamente destruída e outras duas sofreram grandes danos. Só o carro da PSP escapou quase sem danos ao violento embate.

Carros ficaram presos
Enquanto não foi feito o perímetro de segurança, largas dezenas de viaturas estiveram presas no troço em que se deu o acidente. Só passado cerca de hora e meia é que conseguiram sair, tendo mesmo sido necessário mudar o sentido dessa via.

Não havia acidente
Segundo o CM apurou, não havia qualquer acidente que tivesse obrigado as três viaturas a estarem paradas na berma da via na altura da colisão mortal. A GNR investiga.


Fonte: Correio da Manhã

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