Comandante dos Bombeiros de Borba conta noite de 'horror' após operacionais serem agredidos dentro do quartel - VIDA DE BOMBEIRO

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domingo, 3 de novembro de 2019

Comandante dos Bombeiros de Borba conta noite de 'horror' após operacionais serem agredidos dentro do quartel


Os Bombeiros Voluntários de Borba foram atacados e agredidos dentro do próprio quartel, na madrugada deste sábado.

Ao que o CM apurou junto do comandante dos Bombeiros de Borba, Joaquim Branco, o episódio aconteceu quando "cerca das 00h30 um grupo com cerca de 20 pessoas de etnia cigana deslocaram-se às instalações dos Bombeiros com o intuito de pedirem auxílio para uma vítima que se encontrava inconsciente." 

"Os elementos que se encontravam de serviço avaliaram a situação e verificaram que, efetivamente, a pessoa não se encontrava inconsciente e questionaram as pessoas se efetivamente já tinham ligado o 112", revela o comandante. "Essas pessoas disseram que não tinham ligado [o 112], nem o tinham que fazer e o que exigiam era o socorro para uma situação que, efetivamente, não correspondia à informação inicial".

Os elementos do grupo iniciaram "agressões físicas a um dos elementos que os atendeu e esse elemento refugiou-se dentro das instalações, fechando a porta". As pessoas acabaram por partir o vidro da porta de entrada "projetando os vidros para cima de um outro elemento e abriram de forma forçada a porta". 

Os elementos do piquete que também se encontravam de serviço refugiaram-se dentro das viaturas e das instalações "com o objetivo de garantir a sua segurança", acrescenta o comandante.

Dois dos elementos dos bombeiros foram avaliados no Centro de Saúde de Estremoz, mas apenas com ferimentos ligeiros.

A GNR de Borba foi chamada ao local e acabaram por ficar no quartel de forma a "salvaguardar a segurança dos operacionais", referiu Joaquim Branco. 

O comandante revelou ainda que serão tomadas algumas medidas de reforço da segurança, nomeadamente "aumentar os níveis de alerta, coordenar com a Guarda Nacional Republicana, nomeadamente com o posto de Borba, com o intuito de dar também o apoio suficiente para situações que se mostrem preocupantes" porque "já houve mais situações, mas não com uma gravidade deste tipo".

Fonte: Correio da Manhã

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