Ambulâncias Retidas no Hospital de Penafiel por Falta de Macas - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 19 de novembro de 2019

Ambulâncias Retidas no Hospital de Penafiel por Falta de Macas


A situação já vinha a acontecer desde a semana passada, mas atingiu um pico esta tarde com mais de 25 ambulâncias de corporações de bombeiros e delegações da Cruz Vermelha do Tâmega e Sousa a ficarem retidas à porta da urgência do Hospital Padre Américo, em Penafiel, por falta de macas.

Houve casos em que foram precisas três horas e meia para que macas ocupadas por utentes, a aguardar por internamento ou alta, fossem libertadas. As corporações de Bombeiros lamentam esta situação já que esta retenção de meios pode colocar em causa o socorro e obriga a grande ginástica.

"Hoje tive lá quatro ambulâncias retidas por falta de macas. Uma esteve lá cerca de três horas e meia. Isto obriga à mobilização de mais elementos", lamenta o comandante dos Bombeiros Voluntários de Penafiel.

As medidas tomadas pela administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) não chegam para atenuar o problema, diz Alexandre Alves. "As ambulâncias que estão lá não podem ir para outros serviços. A população não sofre, mas temos de ter mais gente", explica, referindo que a situação já aconteceu na semana passada.

"Diariamente há ambulâncias a esperar uma a duas horas e já houve casos em que tivemos três ambulâncias, com seis pessoas, paradas durante mais de duas horas. Isto é uma falta de respeito com as instituições que prestam socorro", critica José Morais, comandante dos Bombeiros Voluntários de Paredes. "Se o hospital não tem recursos que os arranje. Do ponto de vista operacional isto faz com que seja muito difícil gerir os meios", podendo comprometer o socorro, acredita.

Ao JN, o conselho de administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, que inclui os hospitais de Penafiel e Amarante e serve uma população superior a meio milhão de pessoas, confirma que hoje "ocorreram algumas situações de retenção de ambulâncias no Serviço de Urgência".

"As segundas-feiras são, por norma, dias mais complicados, tendo havido uma afluência superior ao Serviço de Urgência, que se segue a um número de internamentos também superior ao normal no fim-de-semana. No entanto, já foram dadas altas e prevê-se que dentro de algumas horas a situação fique regularizada", afirmava, ao final da tarde o CHTS, garantindo que está em curso um processo de compra de mais macas para minimizar estas situações naquela que é a segunda maior Urgência do Norte e a quarta maior do país.

Fonte: JN

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