A afirmação partiu do vereador da Protecção Civil, Altino Bessa. O processo está dependente do projecto para o novo quartel, em S.Paio de Arcos, e da garantia de como o promotor imobiliário poderá utilizar o actual quartel que está localizado no Largo Paulo Orósio.
O actual quartel dos Bombeiros Voluntários de Braga poderá vir a ser uma unidade hoteleira. O anuncio foi feito pelo vereador com o pelouro da Protecção Civil, Altino Bessa, à margem da apresentação da quarta edição do Futsal Solidário da Juventude Popular.
No seu primeiro acto oficial, o vereador da Protecção Civil adiantou que tem conhecimento que já foram realizadas várias reuniões entre as partes (CMB, o promotor, o presidente dos Bombeiros Voluntários de Braga e o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico).
Neste momento, Altino Bessa garante que, tendo em conta que o actual quartel está localizado no centro histórico, existe uma forte possibilidade de nascer no edifício uma "unidade hoteleira ou apartamentos". Caso os processos a decorrer cheguem a bom porto, Altino Bessa acredita que "em 2021 seja possível que os Bombeiros Voluntários de Braga tenham um novo quartel". "Os próximos meses vão ser decisivos", declara.
Quanto ao novo quartel, este está em "stand by". O presidente dos bombeiros voluntários de Braga, o Capitão António Ferreira, explica que em falta está o projecto que será elaborado pelos serviços técnicos da Câmara Municipal de Braga. Para além disso, o promotor imobiliário necessita de garantias da parte da autarquia sobre o que pode vir então a nascer no actual quartel dos bombeiros.
Só assim o promotor pode avançar com a permuta, ou seja, os BV de Braga vendem o actual quartel localizado no Largo Paulo Orósio a um promotor imobiliário que ficará encarregue de construir as novas instalações no terreno que foi doado pela autarquia bracarense, em S. Paio de Arcos.
A nova casa dos bombeiros voluntários vai contar com dois pavilhões de 12 mil metros quadrados. Um edifício prático e funcional que deverá representar um encargo financeiro, para o promotor, que poderá ir de 1 milhão e 500 mil euros a 1 milhão e 700 mil euros.
O Capitão Ferreira destaca sobretudo o facto de com as novas instalações conseguirem guardar todas as viaturas que possuem. Ao contrário do que acontece nos dias de hoje em que estão “espalhadas por vários locais”.
O presidente confessa que outro dos sonhos passa por construir um ringue desportivo.
Fonte: rum.pt
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