Bombeiros Sapadores "Pescam" Trotinetes do Rio Tejo - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 1 de outubro de 2019

Bombeiros Sapadores "Pescam" Trotinetes do Rio Tejo


Os bombeiros sapadores de Lisboa retiraram na manhã desta terça-feira várias trotinetes do rio Tejo.

Contactada pelo CM, fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa explica que a recolha aconteceu junto à discoteca Urban Beach, durante um treino dos Sapadores Bombeiros de Lisboa. As trotinetes começaram a ser retiradas do rio perto das 11h00 por uma das embarcações que se encontrava na Doca de Santo Amaro.

Recorde-se que as trotinetes começaram a aparecer nas ruas da capital no final de 2018. Funcionam através de aplicações que permitem que sejam utilizadas em sistema de partilha. A ideia é que sejam utilizadas e possam ser deixadas logo de seguida. No entanto, este sistema tem gerado polémica nos últimos meses devido a recorrentes casos de abandono e até vandalismo.

Falta de regras e controlo
As trotinetes apareceram e a popularidade disparou de forma automática. No entanto, o fenómeno veio de mãos dadas com várias queixas que se relacionam principalmente com a falta de civismo de alguns dos utilizadores. A questão da segurança, nomeadamente por quedas ou atropelamentos, também tem sido discutida. A verdade é que este lado mais negro do uso deste tipo de transporte urbano já levou vários países a tomar posições de força, entre elas, a restrição da utilização. As autoridades políticas viram-se, em muitos casos, obrigadas a apertar as regras como forma de responder à pressão de opinião pública.

Algumas cidades começaram mesmo a implementar medidas que permitam regulamentar e limitar o uso. Em Paris, por exemplo, foi mesmo aberta uma guerra às trotinetes. A ideia foi condicionar, por exemplo, o estacionamento e a velocidade. Também Madrid, por exemplo, quis colocar um ponto final na possibilidade de circulação em passeios. 

Nos EUA, a questão levou mesmo o Centers for Desease Control (CDC) – Centro de Controlo e Prevenção de Doenças –, a estudar, de vários ângulos, os impactos do uso de trotinetes nas cidades. A conclusão? Nos Estados Unidos passaram a ser consideradas um risco para a saúde pública. A análise garantia mesmo que os ferimentos na cabeça lideravam a lista dos acidentes (45%).

"Uma alta proporção de lesões relacionadas às trotinetes envolveu fatores de risco potencialmente evitáveis, como a falta de uso de capacete ou a interação com veículos motorizados", garantia ainda o mesmo estudo. 

Recorde-se que, no final de 2018, o uso dos capacetes abriu uma guerra em Lisboa. A autarquia garantia, nesta altura, que não era necessário o uso, mas a PSP aplicava multas que podiam chegar aos 300 euros. 

Fonte: Correio da manhã

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