Sessenta e três por cento dos incêndios florestais cuja causa foi determinada, entre 1 de janeiro e 15 de outubro, tiveram origem humana: 29% diretamente através de incendiarismo (fogo posto); e 34% de queimas de pasto, sobras agrícolas, lixo e fogueiras.
Um relatório provisório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), revela que nesse período de tempo foram registados 10 841 incêndios rurais, consumindo 41 622 hectares de mato e floresta. Desses, foram investigados 8640 fogos, tendo sido atribuída causa a 5627, correspondendo a "65% dos incêndios investigados - responsáveis por 52% da área total ardida".
Além das humanas, estão ainda registadas como causas de incêndios a queda de raios (3%), transportes e linhas de comunicações (6%), e uso de máquinas (6%). Os reacendimentos foram responsáveis por 10% dos fogos com causas apuradas. O ICNF destaca que setembro foi o mês com o maior número de incêndios (2344, 22% do total).
E julho teve a maior área ardida (14 034 hectares, 34% do total). O incêndio de 20 de julho em Vila de Rei foi o com maior área ardida (9249 hectares).
Fonte: Correio da Manhã
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