Alberto, de 78 anos, esteve “como morto” perto de dois minutos, depois se sofrer uma paragem cardíaca, durante uma festa para idosos, mas o bombeiro Diogo conseguiu reanimá-lo. Hoje, reencontraram-se.
Viveram-se momentos de aflição durante o último passeio para idosos do concelho de Vila Verde, quando um septuagenário caiu na Quinta da Malafaia, em Esposende, fruto de uma paragem cardíaca. O homem, de 78 anos, esteve como morto durante cerca de dois minutos, acabando por ser reanimado por um bombeiro e pelo segundo-comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Verde (BVVV), que se encontravam de prevenção. Vânia Rocha, enfermeira de profissão, também estava no local e foi parte ativa na tentativa de reanimação da vítima, frisando a premissa de união entre INEM e corpos de bombeiros, diariamente verificadas nas ocorrências registadas em todo o país.
Alberto Fernandes Sousa, 78 anos, natural da Póvoa de Lanhoso e a residir em Lage, no concelho vila-verdense, deslocou-se esta quinta-feira, dia 18 de julho, ao quartel dos BVVV para um agradecimento público ao bombeiro que, no espaço de dois minutos, lhe devolveu a vida.
A O MINHO, o antigo agente principal das esquadras da PSP de Braga e Guimarães, já recuperado, diz não ter palavras para descrever a gratidão perante os socorristas.
“Eu estava sentado numa cadeira e de repente senti-me mal e já só me lembro de acordar dentro de uma ambulância”, conta Alberto Sousa, acrescentando que “foi uma veia que entupiu e aparentemente fez-me parar o coração”. O veterano das forças de segurança esteve internado durante seis noites na Unidade de Cuidados Continuados do Hospital de Braga, estando agora em casa e em “boa recuperação”.
Diogo Vaz, bombeiro que estava de prevenção durante aquele passeio concelhio, explica o procedimento que salvou a vida de Alberto.
“Alguém alertou que um senhor estava inconsciente e tivemos de atuar rapidamente”, realça Diogo Vaz, indicando que foram realizadas as manobras de suporte básico de vida mas que “o que o fez reavivar” foi o desfibrilhador que possuíam com eles naquele instante.
O bombeiro explicou, ainda, que decidiram levar o desfibrilhador para dentro da Quinta da Malafaia, em Esposende, já prevendo que alguma destas situações pudesse ocorrer, tendo em conta que se tratavam de cerca de 2 mil idosos num local onde dançam, comem e bebem. Recorde-se que, no passado, um idoso morreu durante um destes convívios organizados pela Câmara de Vila Verde, também na Quinta da Malafaia, quando um autocarro se destravou e o atropelou mortalmente.
Fonte: O Minho
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