No dia em que arranca a fase mais crítica de combate aos incêndios florestais continuam sem estar ao serviço todos os meios aéreos previstos no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.
Dos 60 aviões e helicópteros que deviam estar operacionais, 20 estão ainda em falta. Destes, dezassete estão em terra porque correm na justiça processos judiciais interpostos pelas empresas que perderam o concurso público aberto pelo Estado.
"Estamos a aguardar a conclusão desse processo", diz à TSF o tenente-coronel Manuel Costa, porta-voz da Força Aérea, acrescentando que se aguarda ainda o "aprontamento" dos três meios aéreos que são do Estado.
"As aeronaves estavam inibidas e foi necessário algum tempo para providenciar o seu aprontamento e portanto estamos a aguardar que fiquem prontas", refere.
O porta-voz da Força Aérea não esconde que os aviões e helicópteros que "não estão disponíveis, fazem falta". "Felizmente o tempo também tem ajudado. Estamos a aguardar a qualquer instante que haja uma decisão sobre esses meios que estão no momento indisponíveis", afirma.
Este é o primeiro ano em que cabe à Força Aérea a gestão das aeronaves afetas ao dispositivo de combate aos incêndios. Apesar das ações que correm na justiça, o tenente-coronel Manuel Costa faz um balanço positivo de toda a operação.
"A Força Aérea dedicou-se ao máximo a todo este processo, fez tudo aquilo que era possível para que o processo decorresse dentro da normalidade, mas essas são as regras do jogo, que estão a criar alguma dificuldade. Perante os factos não foi assim uma coisa tão má", conclui o responsável.
Fonte: TSF
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