Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto recebe agradecimento público do músico Miguel Araújo - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 2 de julho de 2019

Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto recebe agradecimento público do músico Miguel Araújo


O músico portuense Miguel Araújo agradeceu publicamente a resposta pronta e diligente dos Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto (BSB), na sequência de um incidente ocorrido em sua casa. Por que não se trata só de dizer mal, também é preciso bater palmas e reconhecer o espírito de sacrifício e capacidade de trabalho destes profissionais municipais, considera.

No artigo de opinião que assina na Revista Visão, o músico homenageia o subchefe Couto Ribeiro pela coragem com que rapidamente subiu ao telhado de sua casa e coordenou a operação de retirada da chaminé, que estava "torta" e representava "um iminente perigo urbano", evitando assim uma "tragédia a pedir para acontecer".

Como relata, "a solução foi confiar nas instituições, coisa a que a opinião pública nos desincentiva a cada telejornal. Ligámos para o Batalhão de Sapadores Bombeiros do Porto. E veio um camião, apareceram oito bombeiros. O subchefe Couto Ribeiro subiu para o telhado. A Polícia Municipal fechou o trânsito. Passam por aqui muitos carros, muita gente, uma manhã toda com a rua cortada gera aqui por estas bandas um embaraço significativo", mas que não deu origem a atitudes impacientes, antes pelo contrário, aflorou o espírito de entreajuda e desencadeou a compreensão de toda a vizinhança.

No final da intervenção, que convocou meios humanos e técnicos consideráveis, Miguel Araújo diz que "as pessoas bateram palmas". Contudo lamenta que, "geralmente, não batem palmas. Batem, apenas".

Comportamentos que, infelizmente, não são alheios ao subchefe Couto Ribeiro. "Confidenciou-me que a única mágoa que tinha (tem, têm) é a falta de reconhecimento da população. Falta de respeito, até. De todos os emails que o comandante dos Sapadores do Porto recebe, a maioria são queixas", conta o músico que decidiu contrariar a maioria e elogiar trabalho de quem, todos os dias, arrisca a sua própria vida pelos outros.

Fonte: Oporto.pt

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