Paredes: Socorrista de Sobreira Esteve em Missão Humanitária em Moçambique - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 28 de junho de 2019

Paredes: Socorrista de Sobreira Esteve em Missão Humanitária em Moçambique


Durante três semanas, Alberta Rodrigues trocou a Sobreira, a família, o conforto e o trabalho de socorrista e coordenadora da delegação de Sobreira da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) pelo sonho de ajudar os outros. Esteve na cidade da Beira, em Moçambique, integrada numa equipa multidisciplinar de um hospital de campanha.

Não esconde o choque que foi confrontar-se com a realidade e a destruição de um país recentemente atingido pelo Ciclone Idai, mas garante que a experiência marcou para a vida toda. “Nós queixamo-nos e discutimos por coisas banais, que achamos que são importantes. Lá falta-lhes tanto e são felizes com tão pouco. É impossível, depois de uma missão destas, viver a vida da mesma forma”, garante a paredense que acredita que trouxe consigo mais do que aquilo que deu ao povo moçambicano.

“O SONHO DE QUALQUER SOCORRISTA É FAZER UMA MISSÃO”

Natural de Sobreira, Paredes, Alberta Rodrigues descobriu cedo o gosto por ajudar o próximo. Começou como voluntária na delegação de Sobreira da CVP há 17 anos e fez formação em emergência pré-hospitalar. Hoje, além de socorrista, conjuga a parte directiva e operacional. Passou por vários cargos até, há três anos, ter sido nomeada delegada especial (o equivalente e presidente), ficando a gerir a instituição, cargo que acumula com o de coordenadora local de emergência (uma espécie de comandante). “Não me vejo a trabalhar noutro sítio. A Cruz Vermelha é a minha casa. Fui uma das fundadoras”, recorda.

Mas a paredense de 34 anos não esconde que é também muita responsabilidade. A instituição conta com 10 colaboradores, 45 voluntários na área da emergência, 15 na área da juventude e 10 na área social, e 10 viaturas. “Todos ajudam. É um trabalho de equipa. Julgo que todos juntos temos feito um bom trabalho e temos crescido”, explica.

E foi por contar com a equipa que Alberta Rodrigues aceitou o desafio que lhe foi proposto recentemente. “A Cruz Vermelha Portuguesa tem uma missão humanitária na cidade da Beira, em Moçambique, a ‘operação Embondeiro’ que está no terreno desde o Ciclone Idai. Foi criado um hospital de campanha em Macurungo, junto a um centro de saúde e a uma maternidade. E equipas compostas por médicos de diferentes áreas, enfermeiros, psicólogos e socorristas têm-se revezado no terreno a cada três semanas. Quando me perguntaram se tinha disponibilidade para integrar a quarta equipa, a minha vontade foi dizer logo que sim. Faço emergência pré-hospitalar e o sonho de qualquer socorrista é fazer uma missão”, resume.

Fonte: Verdadeiro Olhar


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