A área ardida no País entre 1 de janeiro e 5 de junho aumentou 51% face a período homólogo de 2018.
O Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), organismo tutelado pelo Ministério da Agricultura responsável pela monitorização de toda a mancha florestal do País, contabilizou 7373 hectares de área consumida pelas chamas (o equivalente a 7373 campos de futebol) , um claro aumento face aos 4876 hectares que arderam no mesmo período de 2018.
Apesar de a área ardida ter aumentado, o número de incêndios rurais, segundo o ICNF, diminuiu ligeiramente este ano.
Assim, foram contabilizados 4058 fogos, menos 932 ocorrências do que as 4990 ocorridas no ano transato. De acordo com os dados que o instituto facultou esta terça-feira à Lusa, a média de incêndios da última década, durante o mesmo período, foi de 5119 ignições.
O povoamento florestal sofreu os principais danos com os fogos já ocorridos este ano: desapareceram 3390 hectares. O ICNF assinala ainda que foram queimados 3198 hectares de mato e 785 hectares de área agrícola. A média da última década foi de 15 076 hectares durante o mesmo período.
O distrito do Porto tem o maior número de ignições este ano: 684 ocorrências, seguindo-se Braga, com 434, e Vila Real, com 355. Braga, por seu turno, teve a maior extensão de área ardida, com 1254 hectares, seguida de Vila Real, com 1134, e Viana do Castelo, com 1010.
Maio e março foram os meses com o maior número de incêndios rurais, com 1356 e 1284 ocorrências.
Fonte: Correio da Manhã
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