Decisão está a causar mal estar entre os operacionais, que se sentem “abandonados pela instituição e pela tutela”. Juiz de instrução vai decidir nos próximos dias se o caso vai ou não para julgamento. Processo conta com um total de treze arguidos.
Os dois comandantes da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) arguidos no processo do incêndio de Pedrógão Grande que vitimou 66 pessoas e causou 250 feridos pediram para ter apoio jurídico e pagamento de honorários dos advogados por parte da instituição, mas estes foram-lhes negados pela tutela. O Expresso sabe que a ANPC reencaminhou a solicitação ao Ministério da Administração Interna (MAI), que recusou pagar os advogados de Sérgio Gomes, então comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria, e de Mário Cerol, segundo comandante distrital de Leiria.
Questionada, a porta-voz da ANPC diz que a instituição “não está a suportar os encargos com o patrocínio judiciário dos dois elementos identificados devido à ausência de quadro legal que permita tal assunção de encargos”, não explicando se pediu, ou não, a tutela para encontrar uma forma de apoiar os dois operacionais. O MAI invoca também a falta de "enquadramento legal" e não comenta mais nada.
Fonte: Expresso
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