O Ministério da Defesa entregou na tarde desta quarta-feira no Tribunal de Contas os processos de contratação dos meios aéreos de combate a fogos rurais para serem visados.
O pedido deu entrada já depois de o Governo ter dito que o tinha feito.
Num comunicado enviado ao JN, o Tribunal de Contas adiantou que "deram entrada às 14.45 [horas] de hoje, quarta-feira, dia 15 de maio, nove contratos de disponibilização e locação dos meios aéreos que constituem o dispositivo aéreo complementar do DECIR (Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais) de 2019 a 2022 e o processo correspondente celebrado com as sociedades Helibravo, CCB e Heliportugal, a fim de serem submetidos a fiscalização prévia".
Em causa está o lote de 35 meios aéreos, entre helicópteros ligeiros, médios, pesados e aviões, para o qual a Força Aérea lançou um concurso em março, ganho por aquelas três empresas. Sendo que a HeliBravo é a maior vencedora, com a grande parte dos hélis.
De manhã, em reação à notícia do JN desta quarta-feira, que deu conta da falta destes meios aéreos no dia em que se deu um aumento do nível de prontidão dos meios de combate a incêndios e do risco de fogos, o Ministério da Defesa tinha garantido num comunicado que "os contratos plurianuais (2019-2022) relativo aos três helicópteros B3 próprios do Estado e aos 35 meios aéreos adicionais a empenhar no DECIR 2019, e nos anos seguintes, incluindo 1 helicóptero para o POCIF 2019 Madeira, aguardam visto do Tribunal de Contas".
O ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, assegurou esta quarta-feira que há "21 meios disponíveis". Estavam previstos no diretiva da estratégia de combate a incêndios para o dia 15 de maio 38 aeronaves.
"Comparando com anos anterior, estamos hoje, a 15 de maio, melhor equipados do que em qualquer um dos anos anteriores", disse Gomes Cravinho.
Fonte: JN
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