Entrega de Casas Reconstruídas em Vouzela Concluída em Breve - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 8 de maio de 2019

Entrega de Casas Reconstruídas em Vouzela Concluída em Breve


O processo de entrega das casas reconstruídas no concelho de Vouzela na sequência dos incêndios florestais de 2017 deve ficar concluído no início do verão, depois de hoje mais seis proprietários terem recebido as suas chaves.

"Em Vouzela, o processo está a correr muito bem. Das 34 casas que estão incluídas no programa do Governo, depois de hoje, faltam entregar quatro casas, o que acontecerá muito em breve", disse a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro, Ana Abrunhosa.

Na sessão de hoje, foram entregues chaves de casas reconstruídas em Ventosa (duas), Cambra, Campia, Joana Martins e Adsamo.

Ana Abrunhosa frisou o esforço que tem sido feito para, no menor tempo possível, reconstruir cerca de 800 habitações, em três dezenas de municípios da região.

"Para nós é pouco tempo, mas sei que para vós foi muito tempo", admitiu.

A responsável lembrou que estes são processos que exigem "muitos papéis", mas que são necessários, até para proteção dos proprietários das casas, "para mais tarde não vir alguém dizer que tiveram um apoio indevido".

"Quando exigimos papéis, somos burocratas, o dia em que falta um papel, somos criminosos", frisou.

Ana Abrunhosa agradeceu o empenho demonstrado pelo presidente da Câmara, que facilitou todo o processo: "No meio dos problemas, no meio da confusão, quando todos estamos com boa vontade, mesmo que tenhamos muitos papéis para preencher e muitas regras para cumprir, no fim as coisas acabam bem".

No entanto, considerou que as famílias "ainda vão precisar de muito tempo para fechar este processo", fazendo votos para que a devolução das suas casas "possa ajudar a ultrapassar aquilo que viveram".

O presidente da Câmara de Vouzela, Rui Ladeira, disse que foi o trabalho conjunto e a proximidade com a CCDR que "permitiu desbloquear questões que não tinham solução imediata".

"O que nos move é resolver o problema das pessoas. O que foi um momento fatídico para todos nós é uma página que temos de virar", sublinhou.

Em outubro de 2017, cerca de 50 pessoas morreram e pelo menos 70 ficaram feridas na sequência dos incêndios na região Centro, que também destruíram total ou parcialmente cerca de 1.500 casas e mais de 500 empresas.

Quatro meses antes, em junho, um outro fogo de grandes dimensões, em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, e que alastrou para outros concelhos, provocou a morte a mais de 60 pessoas.

Fonte: Noticias ao Minuto

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