Bombeiros Voluntários de Cete fazem 94 Anos e Recebem Duas Viaturas

Os Bombeiros Voluntários de Cete completam este mês 94 anos e recebem dois novos veículos.

Os presentes chegam na forma de uma viatura de comando e de uma ambulância de socorro. Esta última era uma “ambição” que tinham e foi agora concedida pela Câmara Municipal de Paredes, após alguns pedidos, segundo revelou Paulo Pinto, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cete.

As viaturas vão ser benzidas no dia 28, na Igreja Matriz da Sobreira, altura em que haverá a cerimónia de comemoração do aniversário, com início às 14h00. As celebrações já começaram no dia 18, com um convívio mais a nível interno, em que bombeiros e sócios já falecidos foram homenageados.

Desde que assumiu a direcção em Janeiro de 2018, Paulo Pinto conta que já conseguiram recuperar viaturas, adquirir uma nova no ano passado e investir a nível de fardamentos, mas vivem com o “dinheiro contadinho”. “Temos gosto naquilo que temos [a nível das viaturas], mas precisamos de mais qualquer coisa, mais forte, mais novo”. Apesar de tentarem colmatar as dificuldades “degrau a degrau”, ainda serão ainda necessárias obras no quartel para acabar, por exemplo, com as infiltrações.

As ajudas de particulares, angariadas através dos eventos ou até de peditórios, são uma parte fundamental da receita que têm. “As pessoas acreditam em nós e conhecem o nosso problema”, agradeceu o dirigente.

Neste momento, há 80 bombeiros na corporação que estão habilitados a ir para o terreno e vontade e interesse é algo que Paulo Pinto diz não faltar. Tem havido “muita procura” pelos mais novos sobre como se podem juntar a esta “família”: “temos muita juventude e tudo o que é mais novo dá mais vida e mais luz”.

Este mês, foi renovada a imagem que fortalece a identidade do corpo activo dos Bombeiros de Cete. Sob o lema “Se vão da lei da morte libertando” – palavras de Luís Vaz de Camões -, esperam que pelos seus feitos, actos ou obras, jamais sejam esquecidos, escapando assim da “lei da morte”, ou seja, do esquecimento.

Fonte: Verdadeiro Olhar