GNR reforça patrulhas pelo país, nomeadamente para travar queimadas, mas é impossível ativar qualquer posto de vigia.
Apesar do tempo e do alerta amarelo com "significativo agravamento do risco de incêndio florestal" até domingo, como declarou o Governo, os postos de vigia do país vão continuar vazios. A GNR vai reforçar nos próximos dias as patrulhas terrestres para prevenir as chamas, mas admite que era impossível ativar a Rede Nacional de Postos de Vigia.
O coronel Vítor Caeiro, do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, adianta à TSF que até domingo esperam colocar mais algumas centenas de guardas em patrulha para prevenir incêndios, sobretudo em zonas florestais e áreas mais críticas como o norte do país.
No entanto, não era possível ativar os postos de vigia que durante os meses do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais, de maio a outubro, estão, por norma, a funcionar.
Ao todo a Rede Nacional de 2018 era composta por 228 postos de vigia que apesar do alerta amarelo continuarão vazios.
Vítor Caeiro diz que as condições climatéricas dos últimos anos têm-nos feito prolongar ao máximo o tempo que estes postos de vigia estão abertos, mas esse serviço "obedece a regras legais de contratação pública que não pode exceder os seis meses", nem é possível contratar rapidamente pessoas para concretizar essa tarefa.
O responsável do SEPNA da GNR recorda que não era previsível que o país tivesse uma onda de calor nesta altura do ano e que os incêndios estão a ser cada vez mais imprevisíveis.
Fonte: TSF
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