As PCR´s e a Desfibrilhação Automática Externa - VIDA DE BOMBEIRO

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segunda-feira, 18 de março de 2019

As PCR´s e a Desfibrilhação Automática Externa


Mais uma vez temos vindo a assistir a noticias de PCR´s associadas à prática de desporto em locais que deveriam estar equipados com DAE, bem como, os que por lá passam deviam ter formação adequada, principalmente aqueles que se dizem da “equipa médica”, que pelos vistos tudo o que vais da microlesão XPTO, que limita a ação do jogador, nada fazem quando a verdadeira emergência ocorre.

É verdade que poderia não ter qualquer resultado de sucesso se fossem realizadas manobras de SBV e se fosse utilizado um DAE, mas também é verdade que a hipótese (que não foi dada na generalidade dos casos) poderia ter contribuído em muito para que esse sucesso ocorresse.

Mas afinal o que anda a falhar? Em primeira linha nós todos como sociedade, que ignoramos algo que já alguém escreveu, em que todos temos o direito a vida, e por este o direito a ser reanimado, e todos deveríamos ter o dever de saber suporte básico de vida ou melhor o conjunto de gestos que salvam que se aprendem nos cursos de primeiros socorros, mas também de constatar a inercia dos poderes instalados neste pais através do governo e das entidades com responsabilidades na área da saúde e do socorro que por ai proliferam em dotar todos os locais de risco de equipamentos de DAE, mas também de formar em massa a população em SBV, principalmente a nossa população escolar, uma vez que estes são e serão o futuro desta sociedade.

Como é possível o ensino do SBV ainda não estar a ser praticado nas escolas? Onde anda a autoridade do estado sobre este assunto?

Como é possível que exista uma lei que regule a implementação de DAE´s em que obriga um licenciamento e restringe brutalmente a sua disseminação? Aliás se alguém tiver um DAE, (como alguém já o disse é um equipamento a prova de estúpidos) que não esteja licenciado segundo as normas que o lóbi instalado criou, passa a ser considerado criminoso e aparece alguém XPTO que representa o tal estado a ameaçar essa entidade ou pessoa de coimas por isto e por aquilo, ou seja, é preciso alimentar o negócio de alguns em prejuízo dos outros.

Quantos mais irão morrer para que esta sociedade adormecida acorde e perceba que o direito a vida é de todos, mesmo daqueles que com dificuldade a vivam.

Nelson Teixeira Batista 

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