Mais de 380 Ocorrências Devido ao Mau Tempo - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Mais de 380 Ocorrências Devido ao Mau Tempo


A Proteção Civil registou, até às 13.30 horas, 382 ocorrências relacionadas com o mau tempo em vários distritos, das quais se destacam a queda de árvores e inundações devido à chuva forte.

De acordo com informação divulgada na página da Internet da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), esta sexta-feira até às 13.30 horas estavam registadas 382 ocorrências relacionadas com "meteorologia adversa", que mobilizaram 1239 operacionais e 486 veículos.

A grande maioria das ocorrências é relativa a queda de árvores, bem como à queda de elementos de construção em estruturas edificadas e a inundações de estruturas ou superfícies por precipitação intensa.

Em declarações à Lusa, o comandante Miguel Oliveira, da ANPC destacou os dados compilados pela autoridade entre o dia 30 de janeiro (quarta-feira) e as 13 horas desta sexta-feira. "Os dados dizem respeito ao período de elevação do estado de alerta de azul e amarelo que se assiste desde o dia 30, tendo até ao momento sido registadas 636 ocorrências em todos os distritos a norte de Lisboa, incluindo a capital, sendo Coimbra aquele que registou maior número de registos", disse Miguel Oliveira.

O responsável avançou que as ocorrências mais frequentes - 296 - estão relacionadas com quedas de árvores, frisando que "pode não ser a totalidade da árvore, mas ramos ou folhagem".

Miguel Oliveira referiu que entre as ocorrências estão também quedas de estruturas e movimentos de massa, ou seja, deslizamentos de terras.

Portugal continental está a ser afetado pelos efeitos da depressão "Helena", centrada a noroeste do golfo de Biscaia, Espanha.

Esta depressão vai afetar Portugal continental em particular no que respeita ao vento e à agitação marítima na costa ocidental. A previsão meteorológica aponta para a costa ocidental ondas de cinco a sete metros, e temporariamente a norte do cabo Raso, passando a sete a oito metros durante a tarde e início da noite, e com uma altura máxima que poderá atingir 15 metros.

Junto à orla marítima, o mar avançou, ao início da manhã, sobre o Bairro Norte da Praia de Mira, destruindo defesas das dunas e passadiços de recreio, a cerca de 40 metros das casas.

Também a estrada Marginal Norte, que liga o centro da cidade de Peniche ao Cabo Carvoeiro, no distrito de Leiria, foi cortada ao trânsito, devido à agitação marítima.

No Porto, a circulação na avenida Dom Carlos I, na zona da Foz do rio Douro foi cortada devido ao aviso de mau tempo.

Em Espinho, a Escola Secundária Manuel Gomes de Almeida, foi hoje evacuada após perder parte do telhado do edifício administrativo devido a "uma rajada muito forte", que fez o "edifício estremecer" e levou a que tombasse parte do telhado, de acordo com o diretor da escola.

O vento fez também voar o 'teto falso' da cobertura exterior de um posto de abastecimento de combustíveis em Esposende, danificando duas viaturas que estavam a abastecer.

Os ventos fortes obrigaram ainda a TAP a fazer divergir um voo de Lisboa para Faro, com a empresa a admitir fazer mais alterações durante o dia.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa e Setúbal vão estar sob aviso vermelho devido à previsão de agitação marítima, até às 21 horas.

Além do vermelho para a agitação marítima, o IPMA emitiu avisos laranja e amarelo para esta sexta-feira e sábado, devido ao vento, para todos os distritos de Portugal continental, exceto Évora, e devido a neve para Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Aveiro e Coimbra.

Está previsto vento forte de noroeste, com rajadas até 75/85 quilómetros/hora (km/h) no litoral, que deverão atingir valores da ordem de 110 km/h a norte do cabo Mondego e nas terras altas do Minho e Douro litoral e da região Centro.

Por causa do mau tempo, a Autoridade Nacional de Proteção Civil alertou para a possibilidade de cheias, formação de lençóis de água e gelo e quedas de árvore, devido às previsões de chuva, neve, vento e agitação marítima para os próximos dias.

Fonte: JN

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