“Isto é tão mau, que podia dar uma rábula” Texto que ficou viral sobre o Autarca de Pedrógão - VIDA DE BOMBEIRO

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

sábado, 23 de fevereiro de 2019

“Isto é tão mau, que podia dar uma rábula” Texto que ficou viral sobre o Autarca de Pedrógão


ISTO, É TÃO MAU, QUE PODIA DAR UMA RÁBULA…

Ontem, o País ficou a saber, que os donativos, de quase todos nós os portugueses, para Pedrógão, de toda a solidariedade e bondade, de todo um País, estão amontoados e escondidos, em dois armazéns daquele concelho, por parte da Câmara Municipal local e vão tendo, como destino, as casas, de familiares e amigos, de certos autarcas.

Frigoríficos, colchões, micro-ondas, mobílias completas, compradas, repito, compradas, por associações, de solidariedade, por portugueses, por emigrantes e enviadas generosamente, para Pedrógão, nunca foram entregues, ao seu destinatário e continuam trancadas, em dois armazéns a sete chaves, com os plásticos, de “novo” ainda, por retirar, mas mais grave.

Água, sumos, roupas, pomadas, ou cimento, estão fechadas, num armazém e a maioria, com o prazo, de validade, que já deve ter expirado e roupas, que já devem ter começado a apodrecer, nunca foram entregues e acrescentando 350 mil euros, numa conta bancária, que nunca foram aplicados.

Isto, meus amigos, não é crime, ao contrário, do que todos dizem, isto, é uma violação, dos direitos humanos, isto, é pura maldade!

E pessoas, que continuam, sem nada ter, vêm os bens, os imensos bens, que lhes foram oferecidos fechados, num armazém a cargo, de um regime Municipal ditatorial e asqueroso.

Nos concelhos vizinhos, como Castanheira de Pêra, ou Figueiró dos Vinhos, os municípios organizaram-se, aceitaram a ajuda e experiência, de instituições, de solidariedade e distribuíram, pelo povo, que tudo perdeu os bens, que esse mesmo povo precisava, em Pedrógão e isso, nunca aconteceu, nunca aceitaram ajuda e nunca aceitaram nada.

Um problema, que é Nacional, de todos nós, continua a ser ignorado, quer política, quer socialmente.

Como, é possível o Doutor António Costa, manter ainda a confiança política, no Presidente da Câmara de Pedrógão? Como?

À esquerda e à direita do PS, os partidos rugiram, quando se descobriu o primeiro escândalo, mas foi o rugido, de um leãozinho acabado, de nascer.

Onde mora a dignidade, neste País ?Onde vivem os princípios mais básicos de humanidade, de quem nos rege?

Eu, que não sou católico, uma vez vi uma entrevista, ao Papa Francisco, onde uma criança lhe perguntava, se se interessava, por política.

O Papa, respondeu afirmativamente a essa criança pois “a política foi criada, para o bem do ser humano, para todos serem ajudados, nos momentos, em que mais precisarem” e afinal, de que categoria, é um país, como o nosso?

Custa-me aceitar a impunidade, de uma dúzia, de senhores, que afundaram um País, com os seus truques bancários e de ambição, sem fim, mas engulo, em sêco e sigo em frente, mas custa-me a aceitar, que vivo, num País completamente putrido, pela corrupção, mas engulo, em sêco e sigo em frente, custa-me aceitar, que vivo, num País onde, não há justiça social equilibrada, mas engulo, em sêco e sigo, em frente.

Mas não consigo aceitar viver, num País onde os mais básicos princípios humanitários e de solidariedade, não são respeitados e o poder central, nada faz.

O caso, de Pedrógão, não é um caso, de polícia, o caso, de Pedrógão, não é um caso de justiça, o caso de Pedrógão, é uma causa, de todos nós, de todos nós, a quem o azar e a catástrofe pode bater à porta um dia destes.

E todos, os que neste momento ignoram, o que está a acontecer, com aquela população, estão prontos, para ser ignorados um dia?

Por fim, a repetição de uma pergunta, são os interesses políticos e partidários superiores, aos interesses mais básicos da ajuda humanitária?

Tem a palavra o senhor Primeiro Ministro, sim pois, os que continuam, sem nada vivem, no silêncio, são cidadãos absolutamente esquecidos, por quem governa este País e nem pomadas, para curar as feridas lhes sobrou.

Sinto repulsa, deste Portugal e vejo serem despertados os meus instintos mais primários, sendo consumido, pela raiva, frustração e uma indignação, que não me cabe, no peito.

E o Estado, nada faz perante isto.

Pedrógão Grande, o escândalo Nacional e os compadrios…

Sem comentários:

Enviar um comentário