Como o SIRESP Serve para Grupos de Conversação e para Pedir Pizzas - VIDA DE BOMBEIRO

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Como o SIRESP Serve para Grupos de Conversação e para Pedir Pizzas


A rede de emergência nacional SIRESP está num impasse. Depois dos graves incêndios de 2017, o Governo apostou na construção de um conjunto de redundâncias via satélite, que permitem que as comunicações continuem ativas mesmo que um incêndio ou outras catástrofes destruam a infraestrutura de fibra. 

Aqui começa o primeiro problema. Para montar estas redundâncias (que já atuaram, por exemplo, no caso do incêndio de Monchique em 2018), o Executivo tomou uma participação maioritária na empresa que gere o Siresp e prometeu um investimento de 15 milhões de euros. Até ao presente, nem o Governo nomeou o presidente do SIRESP, nem investiu nada porque o Tribunal de Contas chumbou o contrato apresentado. Mas outro problema se coloca. É a formação necessária para a boa utilização da rede de emergência. 

É que, segundo apurou o Correio Indiscreto, existe muita gente a utilizar o SIRESP para criar grupos de conversação. Parece que existem mais de 40 desses grupos ativos. Pior, dizem mesmo que há quem tenha utilizado o SIRESP para coisas tão mundanas como é o caso de encomendar uma piza! 

Ora, se existem justificações para que entidades ligadas ao socorro e emergência estejam ligadas permanentemente por grupos de conversação, já parece menos justificável que os operacionais não possuam formação quanto à forma de utilizar os equipamentos que constituem a rede de emergência nacional. 

Se calhar, o investimento de 15 milhões deve contemplar uma vertente de formação, de modo a que quem vai para a frente de fogo e tem de comunicar não se depare com terminais com baterias descarregadas quando mais precisar.

Fonte: Correio da Manhã

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