PJ manda parar rescaldo de incêndio em Viana para investigar causas - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

PJ manda parar rescaldo de incêndio em Viana para investigar causas


A Polícia Judiciária ordenou a paragem das operações de rescaldo do violento incêndio que destruiu totalmente os armazéns centrais de um hipermercado em Darque.

O JN apurou que os meios que permaneciam nas instalações acataram a ordem e já desmobilizaram. Ao final da tarde de hoje continuavam no local os Bombeiros Municipais de Viana, com dez operacionais e cinco viaturas, que "aguardavam pela chegada de uma máquina a disponibilizar pela administração da superfície comercial para remoção de escombros e estabilização de algumas estruturas". A operação foi entretanto interrompida face à comunicação da PJ nesse sentido.

O fogo, cujas causas ainda são desconhecidas, deflagrou cerca das 7.25 horas, foi dominado às 10.27 horas, e entrou em rescaldo às 11.01 horas. Uma parede divisória entre a zona de armazenamento e a área comercial foi atingida e, segundo o comandante dos Bombeiros Municipais de Viana do Castelo, António Cruz, que comandou as operações durante parte do dia, terá de ser demolida. Um hipermercado (Continente) ao lado do atingido foi encerrado por precaução, devido à libertação de gases com a combustão de alguns materiais, principalmente os têxteis.

O fogo provocou várias explosões. "O sistema de refrigeração foi das últimas grandes explosões que tivemos. Houve outras antes", declarou, referindo que os prejuízos ascendem a "largos milhares de euros". "Acredito que nos próximos dias não seja possível reabrir, até porque há obras de recuperação que vão ter que ser feitas e acima de tudo um grande trabalho de limpeza. Não tenho dúvidas que muito daquele material que lá está vai ter de ser substituído. Tudo o que é armazéns, sobretudo na parte central vai ter de ser reconstruido de raiz", acrescentou, adiantando, porém, que um dos armazéns situados a sul do hipermercado não foi atingido.

Durante a manhã chegaram a estar envolvidos no socorro 67 operacionais com 27 veículos dos Municipais e Voluntários de Viana, de Ponte de Lima, Caminha e Arcos de Valdevez. Dois da corporação de Voluntários de Viana tiveram de ser assistidos.

Segundo informação do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Viana, um dos bombeiros sofreu uma queda e foi transportado para o hospital da ULSAM, às 10.21 horas desta terça-feira, e um outro tinha já sido assistido no local devido "a inalação de fumo e cansaço". Esta primeira ocorrência foi registada pelo CDOS às 8.56 horas.

Não se registaram outras vítimas. "Quando chegamos não estava ninguém lá dentro. O coordenador de segurança encontrava-se no local e foi a primeira informação que nos deu", disse, justificando o reforço de meios constante ao longo da manhã se deveu "à grande quantidade de água que era necessária e com a dimensão do incêndios, que nos obriga a ter várias linhas de trabalho", disse António Cruz. O JN tentou contactar, sem êxito, a administração do hipermercado.

Fonte: JN

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