O apartamento tinha sido penhorado pelo banco e a dona, Ancha Júlio Martins, foi notificada de que a 29 de maio deste ano, a agente de execução iria tomar conta do imóvel.
Confrontada com a iminência do despejo, no dia 23 de maio, a mulher regou a casa com gasolina, provocando uma explosão no 7º andar do Lote 1 da avenida 25 de Abril, em Portimão. Está acusada dos crimes de incêndio e de dano qualificado.
De acordo com a acusação, a que o CM teve acesso, Ancha Martins vivia no apartamento T3, de que era proprietária, desde 2010. Divorciada e desempregada tinha cedido os quartos a outras pessoas, para ganhar algum dinheiro. Dia 21 de Maio, depois de ter recebido a visita de duas assistentes sociais, que lhe explicaram que teria de abandonar a casa, comprou um jerricã de 10 litros, que encheu de gasolina num posto de abastecimento de combustível.
Dois dias depois, quando os hóspedes não estavam na habitação, entrou na casa e "derramou cerca de sete litros da gasolina em vários locais dos quartos, ateando-lhes fogo". A situação, refere a acusação "causou uma forte explosão" de que resultaram danos em toda a casa e imóveis contíguos, bem como em diversas viaturas.
Fonte: Correio da Manhã
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