Domingo passado, foram colocados à venda terrenos, depois de ser apagado o incêndio de Cascais.
Poucas horas depois já “placas novas” a sinalizar a venda de terrenos florestais em Cascais.
Quem o afirmou foi o próprio presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras: “Temos evidências que nos mostram que, desde domingo, já há placas a indicar a intenção de venda de terrenos ardidos”, arevelou ao Diário de Notícias.
O incêndio consumiu 485 hectares do Parque Natural Sintra-Cascais e de acordo com o autarca: “As placas são novas e estão colocadas em árvores ardidas”.
Ele revelou ainda que a autarquia está disposta a “evoluir para expropriações” se tal for a única forma de evitar a venda de terrenos florestais por quem não os queira reflorestar.
“Mesmo tendo em conta o Plano de Ordenamento do Parque e o Plano Diretor Municipal”, o presidente da Câmara de Cascais assinou já um despacho para proibir a construção durante dez anos nos terrenos atingidos pelo incêndio de domingo.
Caso os proprietários contornem as medidas delineadas para a reflorestação da área consumida pelo incêndio, a autarquia avançará para expropriações.
“Será feita posse administrativa da mesma maneira que se faz quando um edifício não é mantido pelos seus proprietários”, avançou.
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