Em declarações à Renascença, Capoulas Santos explica que, apesar de meteorologia prever alguma chuva para a semana, é expressamente proibido fazer queimadas e faz um apelo aos agricultores: não tenham comportamentos de risco.
Há um altíssimo risco de incêndios em Portugal nos próximos dias por causa das condições meteorológicas. O ministro da Agricultura faz um apelo a todos os portugueses, em especial, aos que trabalham no setor.
Em declarações à Renascença, Capoulas Santos diz temer que se repitam os comportamentos de risco que levaram à tragédia ocorrida em outubro do ano passado.
O governante explica que, apesar de meteorologia prever alguma chuva para a semana, é expressamente proibido fazer queimadas e faz um apelo aos agricultores: não tenham comportamentos de risco.
“Eu venho apelar, veementemente, aos agricultores e aos produtores florestais para cumprirem a lei e se absterem, nestes dias, de provocarem qualquer tipo de ignição, particularmente aquelas que têm a ver com as queimas ou queimadas.”
O ministro da Agricultura sublinha que “a situação meteorológica que estamos a viver justifica este apelo”.
“O risco é muitíssimo elevado e, se tivermos em conta o que aconteceu no ano passado por esta altura, em que por estarmos no outono e de haver algumas informações meteorológicas que apontam para a possibilidade de chuviscos, isso levou a que as pessoas pensassem que estavam criadas as condições para se libertarem dos sobrantes agrícolas”, recorda.
“Mas a situação é de grande grande risco nos próximos dias e, por isso, até 15 de outubro está proibido todo e qualquer possibilidade de uso de fogo, seja através de foguetes ou de queimadas”, sublinha Capoulas Santos.
O período crítico de incêndios foi alargado duas semanas, até 15 de outubro. Até lá, é proibido fazer queimadas ou qualquer tipo de ignição. Se o calor continuar, o governo vai prolongar a proibição.
As queimas e queimadas foram responsáveis por 53% dos incêndios florestais registados em Portugal, nos últimos 10 anos, seguidos da mão criminosa, com 19%, indicam os dados do Instituto de Conservação da Floresta.
Fonte: Renascença
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