Doze Acusados por 694 Crimes em Pedrógão Grande - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Doze Acusados por 694 Crimes em Pedrógão Grande


O Ministério Público (MP) de Leiria acusou esta quinta-feira 12 dos 18 arguidos por um total de 694 crimes de homicídio por negligência e de ofensas à integridade física, no âmbito da investigação ao incêndio de Pedrógão Grande, que fez 66 mortes e 254 feridos, destruindo casas, empresas e a floresta, em junho de 2017. 

A maior parte dos crimes é imputada a três comandantes da operação de combate às chamas, que estiveram ativas uma semana, e a dois responsáveis da EDP (José Geria e Casimiro Pedro) – cada um responde por 107 crimes. A três funcionários (José Revés, António Brardinelli e Rogério Mota) da Ascendi - Pinhal Interior, empresa responsável pela manutenção da EN236 -1, são imputados 41 crimes a cada um. 

Os autarcas que foram constituídos arguidos também foram acusados: Jorge Abreu, presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos responde por três crimes; Fernando Lopes, ex-presidente de Castanheira de Pera por 11; e José Graça, ex- -vice-presidente de Pedrógão Grande por outros 11. Margarida Gonçalves, técnica florestal da Câmara de Pedrógão Grande, está acusada de 11 crimes. 

Os comandantes Sérgio Gomes, Mário Cerol e Augusto Arnault são acusados por não terem mobilizado "como podiam e deviam" meios suficientes para travar o avanço das chamas, nem qualquer tipo de reforço "até como medida de antecipação". Para o MP, "as ações e omissões" dos arguidos contribuíram para que o fogo não fosse contido na fase inicial, propagando-se de tal forma que resultou na tragédia.

Fonte: Correio da Manhã

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