A Câmara de Felgueiras defendeu hoje que a equipa de intervenção permanente dos bombeiros da Lixa deve ser comparticipado pelo Estado, tal como já acontece com os bombeiros da sede do concelho.
O presidente da Câmara, Nuno Fonseca, explicou hoje à Lusa que estão a ser feitos contactos no sentido de sensibilizar a tutela para o facto de, por uma questão de igualdade de tratamento, aquele subsídio, no valor de 64 mil euros, dever também ser atribuído aos bombeiros da Lixa, uma vez que prestam o serviço na sua área territorial, suportando os seus custos.
O subsídio de 64 mil euros é assegurado em parte iguais pela proteção civil nacional e pelos municípios, como está a ocorrer com a corporação de Felgueiras, anotou.
Em relação à Lixa, refere o presidente, a câmara está disposta a assumir 50% do valor, mas reclama da tutela que garanta o restante.
Questionado pela Lusa sobre se o município admite suportar na íntegra os 32 mil euros, caso a proteção civil nacional não assuma a sua metade, Nuno Fonseca prometeu analisar essa possibilidade.
Subsídio anual reforçado para as duas corporações
Neste ano, acrescentou o chefe do executivo, a Câmara de Felgueiras vai atribuir, no subsídio ordinário, 100 mil euros ao conjunto das duas corporações de bombeiros, traduzindo um aumento de 28% em relação a 2017.
Além de reforço da verba, de 78 mil euros para 100 mil euros, já aprovado por unanimidade pelo executivo, 2018 será também o ano em que a repartição do valor global foi acertada previamente pelas duas corporações, correspondendo ao desafio lançado pela autarquia.
Segundo Nuno Fonseca, as duas direções acordaram que à corporação da sede do concelho caberá receber 56 mil euros e à congénere da Lixa o montante de 44 mil euros.
Segundo o autarca, essa distribuição seguiu os critérios adotados pela tutela nacional para atribuição de verbas aos dois corpos de bombeiros do concelho.
Fonte: Expresso de Felgueiras
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