O Impressionante Relato do Agricultor que Socorreu Três Militares da GNR - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 28 de agosto de 2018

O Impressionante Relato do Agricultor que Socorreu Três Militares da GNR


Os cinco militares feridos hoje no incêndio rural do concelho de Mourão, distrito de Évora, terão sido apanhados pelas chamas quando o vento mudou de direção, afirmou o agricultor que socorreu três dos feridos.

Carlos Medinas contou à agência Lusa que "o helicóptero aterrou e os militares saíram para começar a combater o fogo", mas, depois de a aeronave ter levantado voo novamente, o vento virou-se "contra eles e eles começaram a fugir".

"Como eu também estava por perto, comecei a fugir também na carrinha, por pouco não ia ficando também lá no incêndio, mas eles chamaram-me e pediram-me socorro e eu levei-os em cima da carrinha e saí daquele local com três", relatou.

"Eu trouxe três porque foram aqueles que fugiram em direção à carrinha", acrescentou, indicando que os outros dois militares feridos foram socorridos mais tarde.

O agricultor alentejano afirmou ainda que, após se afastar das chamas, seguiu na carrinha com os três militares da GNR feridos em direção a Mourão quando foi informado pelos bombeiros de que já havia ambulâncias a caminho do local.

Carlos Medinas, dono de um terreno situado na zona onde lavravam as chamas, realçou que, quando soube do incêndio, dirigiu-se para o local para tentar "salvaguardar" a sua propriedade.

O incêndio rural, numa área de pasto, deflagrou hoje, por volta das 16h30, no Monte do Canhão, no concelho de Mourão (Évora), e foi considerado "dominado" às 18h57, disse à Lusa o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora.

Cinco elementos do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da GNR sofreram queimaduras no combate às chamas, de acordo com um comunicado divulgado esta noite pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).

O combate às chamas mobilizou 74 operacionais, apoiados por 25 viaturas e cinco meios aéreos.

Dos cinco feridos, todos homens, três sofreram queimaduras consideradas "graves", enquanto os outros dois "foram assistidos no local e não necessitaram de mais cuidados", revelou à Lusa fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

A presidente da Câmara de Mourão, Maria Clara Safara, precisou à Lusa que os militares da GNR feridos pertencem à equipa do GIPS sediada no vizinho concelho de Moura, no distrito de Beja, e integravam a equipa do meio aéreo que participava nas operações de combate às chamas. Porém, não soube explicar como foram atingidos pelas chamas.

A autarca acrescentou ainda que o incêndio começou junto à fronteira com Espanha e que o combate envolveu meios portugueses e espanhóis.

Fonte: Noticias ao Minuto

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