Incêndio Destruiu Duas Fábricas de Calçado em Oliveira de Azeméis - VIDA DE BOMBEIRO

________________________________________________________________

________________________________________________________________

________________________________________________________________

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Incêndio Destruiu Duas Fábricas de Calçado em Oliveira de Azeméis


Um incêndio destruiu duas fábricas de calçado na zona industrial de Cucujães, Oliveira de Azeméis, esta sexta-feira de manhã. Bombeiros estiveram na iminência de ficar sem água.

"Podemos falar em destruição total das duas empresas". As palavras do comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira de Azeméis, Paulo Vitória, resumem a dimensão do incêndio que consumiu duas fábricas de calçado, esta esta sexta-feira de manhã, na zona industrial de Cucujães, em Oliveira de Azeméis.

O fogo fez colapsar o telhado de duas fábricas afetadas pelas chamas. As placas dos pisos superiores das instalações correm o risco de ruir devido ao calor e ao peso da água.

Os bombeiros deram o fogo por circunscrito, cerca das 9.45 horas, e procedem agora a trabalhos de rescaldo. O incêndio começou na fábrica "Pedro Miguel", que havia retomado a laboração na quinta-feira. As chamas destruíram ainda uma outra fábrica contígua, a "Maria Fernanda de Oliveira", que emprega cerca de 80 pessoas.

As chamas destruíram a zona de produção e os armazéns das marcas "Pedro Miguel" e a "Perfa", que pertencem ao mesmo dono e quem empregam cerca de 15 pessoas, e funcionam no mesmo pavilhão. A fábrica do lado foi também destruída.

"Conseguimos salvar os escritórios. Foi uma opção estratégica do combate ao incêndio, visto que nos servidores está informação nevrálgica para o funcionamento da empresa", explicou o comandante dos voluntários de Oliveira de Azeméis.

"Quando chegamos a primeira fábrica estava toda tomada pelas chamas, o que indica que o alerta terá sido tardio", disse Paulo Vitória. O nevoeiro que cobria a região às primeiras horas da manhã terá escondido o incêndio, que só foi detetado quando começaram a chegar os trabalhadores de uma outra fábrica.

O alerta foi dado às 7.10 horas, e pelas 8.45 horas estavam no local 65 bombeiros, de várias corporações, apoiados por 20 veículos.

Os bombeiros tiveram de lidar, ainda, com a "falta de água nas bocas de incêndio". Uma "dificuldade acrescida" que afetou o trabalho dos operacionais. "Estivemos na iminência de ficar sem água. A chegada de dois meios pesados dos Bombeiros de Ovar e de Estarreja foi fundamental", disse Paulo Vitória.

Fonte: JN

Sem comentários:

Enviar um comentário