Uma engenheira florestal decidiu limpar um terreno, de que é proprietária, recorrendo a queimadas. O fogo descontrolou-se e acabou por destruir cinco hectares de floresta em Alijó, e só não atingiu proporções ainda mais graves graças à rápida intervenção de duas corporações de bombeiros, com a ajuda de um avião de combate a incêndios.
A engenheira florestal, que tem responsabilidades acrescidas até pelos conhecimentos técnicos que possui, foi detida pela Polícia Judiciária de Vila Real. Um motorista, um comerciante e um desempregado, com idades compreendidas entre os 25 e 41 anos e que foram contratados pela arguida para efetuar o trabalho, também foram presos pela PJ.
Todos passaram uma noite nos calabouços da Polícia Judiciária e ontem foram presentes ao Tribunal de Alijó para primeiro interrogatório judicial. Encontram-se indiciados pela prática de um crime de incêndio florestal. Apresentados perante um juiz de instrução, admitiram que o ato criminoso praticado de forma consciente tratou-se de "uma estupidez".
O caso remonta a 27 de abril passado, no lugar da Ribeira, em Alijó, distrito de Vila Real. Os três arguidos contratados pela engenheira florestal efetuaram o trabalho conforme as instruções que a mulher forneceu. Depois de limparem o terreno, decidiram queimar os detritos, ateando fogo no meio de pinheiros bravos, numa zona florestal densa, o que acabou por iniciar o incêndio.
Fonte: Correio da Manhã
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