Foto: STROB |
Governo encomendou 80 veículos ligeiros para ser usado pelo GIPS, por 2,2 milhões de euros. Mas entre as primeiras 20 entregues havia carrinhas com motobombas desadequadas.
O caderno de encargos que esteve na base da encomenda das novas viaturas ligeiras para ser colocada ao serviço do GIPS – Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro, a unidade especializada da GNR que colabora no combate aos incêndios, não foi cumprido numa boa parte dos veículos. De acordo com o semanário Expresso, na primeira remessa de viaturas das 80 que foram encomendadas, havia carrinhas pick-ups cujas motobombas tinham uma potência inferior à recomendada e pedida.
Depois da cerimónia de entrega das primeiras 20 viaturas, das 80 encomendadas, a anomalia só foi detectada já quando elas circulavam nas mãos dos membros do GIPS. “As viaturas não podem ser utilizadas e foram recolhidas para se proceder à substituição das motobombas”, confirmou César Nogueira, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda, citado pelo Expresso.
As viaturas não podem ser utilizadas por uma questão de segurança – como a potência é inferior à prevista, a água lançada pelas mangueiras não chega tão longe e obriga os militares a aproximarem-se da frente de combate.
As Viaturas Ligeiras de Combate a Incêndios (VLCI) são normalmente usadas para enfrentar incêndios ainda em fases iniciais, e transportam equipas com quatro militares. Na compra destas 80 VLCI, fornecidas por duas marcas de automóvel, o Ministério da Administração Interna investiu 2,2 milhões de euros.
Fonte: Publico
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