A Câmara de Vila Real vai aplicar dois milhões de euros na construção do Centro de Proteção Civil, uma obra que vai permitir concentrar os serviços distritais, municipais e elementos da GNR e reabilitar o edifício do aeródromo.
"É um investimento grande, mas é um investimento que faz sentido, porque a proteção, o socorro ficará maximizado com estas novas infraestruturas e os profissionais terão melhores condições para trabalhar e para agir", afirmou o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos.
Trata-se, afirmou à agência Lusa, de um investimento que "ultrapassa os dois milhões de euros", sendo que 1,5 milhões de euros têm o apoio de fundos comunitários, através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), e a restante verba, correspondente a 500 mil euros, sairá dos cofres da autarquia.
O projeto implica a beneficiação do atual edifício do aeródromo municipal e a construção de mais dois edifícios, que ficarão contíguos.
Rui Santos salientou que assim se conseguirá "uma solução definitiva" para o Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS), atualmente instalado no antigo Governo Civil, e para as equipas do Grupo de Intervenção Proteção e Socorro (GIPS) da GNR, que estão colocadas no aeródromo de Vila Real.
"Os GIPS passarão a ter aqui aquartelamento, ficando mais bem instalados, em condições dignas, o que não acontece hoje", afirmou.
A nova infraestrutura reunirá também os serviços municipais de Proteção Civil.
"Passa a haver um apoio muito mais eficiente e eficaz para os meios aéreos que operam na região", salientou ainda Rui Santos.
O projeto permitirá modernizar o aeródromo de Vila Real, uma infraestrutura degradada e que há mais de 40 anos não sofre qualquer intervenção.
"Passaremos a ter aqui um centro de proteção civil que servirá Vila Real, servirá Trás-os-Montes e Alto Douro e servirá o país", frisou Rui Santos.
Segundo o autarca, hoje vai ser submetida a candidatura a fundos comunitários e, depois de todos os procedimentos legais como o concurso publico e a adjudicação, a obra demorará cerca de 18 meses e deverá estar concluída em 2019.
O protocolo entre a câmara, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e a GNR já foi assinado e homologado pelo secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves.
Fonte: Noticias ao Minuto
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