No relvado, Cláudio Ramos simulou uma paragem cardiorrespiratória e cinco minutos depois foi dado um alarme de bomba. O teste apanhou de surpresa os atletas.
Cláudio Ramos, o único totalista do Tondela no campeonato, foi, na quarta-feira, protagonista de um momento aparentemente dramático. Os beirões realizavam o treino matinal quando, às 11h40, o guarda-redes português, de 26 anos, caiu no relvado, aparentemente inanimado.
Alguns companheiros, apanhados de surpresa e sabedores que o guarda-redes não é de "pieguices", levaram as mãos à cabeça e experimentaram momentos de pânico, impotentes perante o aparato a que assistiam. Tudo não passou de um exercício organizado e mantido em segredo, apenas com o conhecimento do treinador Pepa e do próprio Cláudio. O simulacro pretendeu aferir a capacidade de resposta em caso de situação de emergência, como a que Cláudio Ramos exemplificou, uma paragem cardiorrespiratória. Numa situação deste género, é preciso saber e ter os meios para responder ao segundo que marca a fronteira entre a vida e a morte.
O atleta foi assistido de imediato, com recurso ao desfibrilhador do departamento médico do clube e todas as manobras de reanimação testadas ao segundo, culminando com a saída do guardião em maca para a ambulância que entrou no relvado. Quase em simultâneo, às 11h45, deu-se o simulacro de explosão iminente de bomba. Cerca de cem jovens, estudantes das escolas da cidade que assistiam ao treino foram evacuados. A GNR, a Brigada Cinotécnica (polícia com cães treinados), bombeiros e outras entidades entraram em ação e o exercício só ficou concluído, com a "desativação" em segurança da pretensa bomba.
Este simulacro foi o primeiro realizado no remodelado Estádio João Cardoso, com capacidade para cinco mil espectadores onde, amanhã, Portugal defronta o Liechtenstein, em seleções sub-21.
O Jogo
Sem comentários:
Enviar um comentário