Soa o alarme no piso 3 do hospital de Braga. Uma explosão no Laboratório do Serviço de Patologia Clínica, que provoca 5 vítimas, despoleta a retirada dos utentes e profissionais dos Serviços de Imuno-hemoterapia, Anatomia Patológica e Patologia Clínica.
É dado o alerta para os agentes da Proteção Civil. Chega ao local a equipa dos Bombeiros Sapadores de Braga, que retira as vítimas e estas são transportadas para a Urgência, onde é acionado o Plano de Catástrofe. Não aconteceu, mas podia ter acontecido, por isso, o hospital central de Braga realizou um teste às medidas de autoproteção, que contou com o envolvimento de todos os agentes de Proteção Civil da cidade. Associado a este cenário, os profissionais do Bloco Operatório foram também envolvidos, num exercício teórico, em que simularam uma possível evacuação das 12 salas de cirurgia a funcionar e dos doentes que se encontravam no recobro.
No final do exercício, Sílvia Oliveira, gestora de Risco do hospital de Braga e responsável pelo simulacro, fez um balanço positivo e destacou a "rapidez dos profissionais da área afetada na evacuação para um local seguro". Afirmou, ainda, que "os objetivos definidos para o exercício foram alcançados e foi possível colocar em prática todos os procedimentos definidos para a resolução de uma emergência e retirada de pessoas". Marinha Esteves, 2º comandante distrital da Proteção Civil de Braga, presente como observadora e avaliadora, fez também um balanço positivo das operações no cenário criado e afirmou que "as entidades envolvidas tiveram uma resposta muito positiva".
Correio da manhã
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