Começamos com o que parece uma evidência para todos os que estudam esta área? Não existem soluções instantâneas que resolvam os problemas acumulados durante anos. A estratégia que agora começa a ser delineada na prevenção e no combate dos fogos florestais levará anos. O ministro da Administração Interna (MAI), Eduardo Cabrita, revela em entrevista à SÁBADO o que está a ser feito.
Pode garantir que o que está a ser feito será suficiente para evitar algo semelhante a 2017?
Podemos garantir que é o maior esforço de sempre na matéria. Estamos a ir mais longe do que alguma vez se foi. No Verão teremos certamente incêndios. Eventualmente alguns com gravidade. Temos é de criar condições para salvar vidas. E isso estamos a fazê-lo. Por isso é que são tão importantes as faixas de protecção (que são a diferença entre a vida e a não vida); os exercícios de evacuação; a criação de redes de alerta. É isso que, um pouco por todo o País, estamos a fazer. Vamos fazê-lo sobretudo nas zonas prioritárias, as tais 1.049 freguesias em 189 municípios. Vamos reforçar o apoio à profissionalização dos bombeiros voluntários. Vamos criar equipas de intervenção permanente em todos os municípios considerados de risco.
Dito de outro modo: se espera que o País não arda em 2018 (e não haja incêndios de grande dimensão como os de Junho e Outubro), leia um artigo sobre o que está a ser feito e a falhar em matéria de prevenção de incêndios, com a opinião de académicos, autarcas e uma entrevista com o MAI.
Fonte: sabado.pt
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