Mulher morreu atropelada na EN 125 e condutores fugiram - VIDA DE BOMBEIRO

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quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Mulher morreu atropelada na EN 125 e condutores fugiram


Uma mulher de 81 anos morreu atropelada quando atravessava a Estrada Nacional 125, na zona do Rio Seco, em Faro. Testemunhas garantem ter visto dois carros a embater violentamente na vítima. Nenhum dos condutores parou. O acidente envolveu ainda um motociclo, conduzido por um agente da PSP.

O atropelamento aconteceu ao final da tarde de quarta-feira, em hora de ponta, num dos mais movimentados troços da Estrada Nacional (EN) 125. A octogenária atravessou duas faixas de rodagem até ao separador central. Quando se preparava para atravessar as duas restantes, no sentido Olhão/Faro, sofreu um embate do motociclo conduzido pelo agente da PSP e caiu.

Segundo fontes ligadas à investigação, este primeiro embate não terá sido violento, uma vez que o polícia não perdeu o controlo do motociclo, tendo parado na berma para assistir a vítima. E foi nessa altura que duas viaturas atropelaram a idosa. Os condutores não só não pararam como foram vistos a acelerar.

Ao que o JN apurou, o agente da PSP assistiu a tudo e foi ele quem acionou o 112, às 18.23 horas, e permaneceu no local.

Devido ao estado e que ficou o corpo, foi necessário erguer uma tenda, junto ao separador central, para resguardar os restos mortais da vítima.

O trânsito no sentido Olhão/Faro foi desviado para a berma e, no sentido contrário, fez-se apenas numa das faixas de rodagem.

Nas proximidades existem duas bombas de gasolina. As autoridades já visionaram as imagens dos sistemas de videovigilância mas não foi possível identificar os carros envolvidos.

O resultado da autópsia poderá ajudar a esclarecer se a vítima morreu em consequência do primeiro embate do motociclo ou dos provocados pelas restantes viaturas.

As causas estão a ser investigadas pelo Destacamento de Trânsito da GNR, através do Núcleo de Investigação de Acidentes de Viação.

A vítima residia perto da zona do acidente e regressava a casa.

Fonte: JN

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