Atraso no Socorro Pôs Bombeiro às Portas da Morte - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Atraso no Socorro Pôs Bombeiro às Portas da Morte


Seis meses depois dos incêndios que vitimaram 66 pessoas, em Pedrógão Grande e Castanheira de Pera, Rui Rosinha continua internado nos Hospitais de Coimbra. 

O bombeiro ferido na noite de 17 de junho no combate às chamas - onde viu morrer um colega de serviço - esperou cerca de dez horas para receber tratamento hospitalar. Depois do acidente, cerca das 20h00 de sábado, foi levado para o centro de saúde de Castanheira de Pera, viu os colegas serem transportados para unidades hospitalares, mas ele só chegou ao Hospital da Prelada, no Porto, às seis da manhã do dia seguinte. 

"O que aconteceu ao certo não sei, o meu marido andou às voltas mais de dez horas, cheio de dores. Isso é desumano. Tinha de se encontrar uma alternativa para ele", disse, ao Correio da Manhã, Marina Rodrigues, esposa do bombeiro, em agosto deste ano. Rui Rosinha, com 20 anos de experiência como bombeiro, foi traído pelas chamas quando juntamente com os colegas tentava socorrer um casal no IC8. Ao fim de quase meio ano de internamento, e depois de ter passado pelos hospitais da Prelada e S. João (Porto), deverá receber alta ainda esta semana dos Hospitais de Coimbra, onde se encontra atualmente. 

Numa luta contra o tempo e pela vida foi submetido a 13 operações e, durante este período, houve vários avanços e recuos na recuperação. Ao fim de meses de angústia, o bombeiro que disse aos médicos na noite da tragédia que "só queria morrer" tais eram as dores, lutou pela vida, pela família e deverá regressar agora a casa para continuar os tratamentos. As sequelas no corpo do homem que sofreu queimaduras graves em grande parte do corpo são muitas. Além das consultas, deverá fazer fisioterapia diariamente para recuperar os movimentos depois de vários meses deitado numa cama. 

Fonte: Correio da Manhã

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