A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) garante à TSF que teve em conta as condições meteorológicas adversas (estado do tempo, falta de chuva e seca extrema), previstas para os últimos dias, criando 50 Equipas de Combate a Incêndios dos Corpos de Bombeiros, em funções desde o dia 1 de outubro.
É esta parte da resposta às críticas de autarcas e da Liga de Bombeiros Portugueses durante um fim de semana com dezenas de incêndios. A Liga garante mesmo que o número de meios caiu 80% entre setembro e outubro, mas a Proteção Civil avança números diferentes.
Da fase Charlie, que acabou a 30 de setembro, para a Delta, que começou a 1 de outubro, o número de operacionais previstos no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais de 2017 passou de 9740 para 5518. Já as viaturas passaram a ser 1307 em vez de 2065.
Nos meios aéreos a descida é maior: de 48 para 18 (três helicópteros ligeiros; oito helicópteros médios; três helicópteros pesados; dois aviões anfíbios médios; dois aviões anfíbios pesados).
A todo este dispositivo juntam-se as referidas 50 Equipas de Combate a Incêndios dos Corpos de Bombeiros criadas por causa do tempo quente e terrenos secos, mas também "os Grupos de Reforço dos Corpos de Bombeiros que são mobilizados de acordo com as necessidades operacionais e o dispositivo das Forças Armadas que participa essencialmente em missões de rescaldo e vigilância pós rescaldo".
A Proteção Civil Nacional explica que os meios hoje no terreno foram planeados "com base no conhecimento do risco e das ocorrências dos anos anteriores e estrutura um dispositivo significativo para fazer face a incêndios florestais neste período".
Para além das equipas de reforço, é possível, como aconteceu nos últimos dois dias, garante a ANPC, mobilizar outros grupos de reforço com origem nos distritos com menos ocorrências, o que leva a Proteção Civil a garantir que o sistema tem a "flexibilidade necessária para responder a situações de maior exigência".
Fonte: TSF
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