O ministro da Administração Interna admitiu, na manhã desta sexta-feira, no Parlamento, que o reforço do combate aos incêndios com meios da Força Aérea não vai chegar.
O Estado vai pôr os meios da Força Aérea ao serviço do combate aos incêndios. Os aviões que estão a ser comprados já virão equipados para apagar fogos e outros já existentes serão adaptados, adiantou na manhã desta sexta-feira o ministro da Administração Interna.
Eduardo Cabrita admitiu, no entanto, que continuará a ser preciso que o Governo recorra ao aluguer de meios aéreos de empresas privadas. "Temos de colocar os meios existentes no combate. Os novos equipamentos a adquirir - como o novo avião de transporte - devem já vir equipados com instrumentos [para o combate aos incêndios]. E o C-295 deverá ser adaptado para acorrer a essa missão. Mas vamos ter de recorrer, de forma flexível, a meios de empresas privadas", afirmou Eduardo Cabrita, respondendo às perguntas dos deputados Jorge Machado, do PCP, e Sandra Cunha, do Bloco de Esquerda.
O Parlamento está a debater, na manhã desta sexta-feira, o relatório final da Comissão Técnica Independente nomeada para apurar o que aconteceu no incêndio de Pedrógão Grande, que a 17 de junho, matou 65 pessoas e feriu mais de duas centenas.
Fonte: JN
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