INEM Perto da Rutura sem Meios em Agosto - VIDA DE BOMBEIRO

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quarta-feira, 2 de agosto de 2017

INEM Perto da Rutura sem Meios em Agosto


De norte a sul do País, há várias ambulâncias que se encontram inoperacionais. Mas a situação do Algarve é de tal forma grave que ainda segunda-feira foram deslocados meios de bombeiros do Norte do País para ajudar o INEM e há técnicos de férias, de Lisboa, a serem requisitados para colmatar as falhas. 

Resultado: nas escalas de agosto, a única ambulância do INEM em Espinho (uma zona também veraneante e de onde os bombeiros fizeram deslocar duas ambulâncias para o Algarve) está inoperacional durante a noite. 

A situação repete-se noutras zonas. No último fim de semana, por exemplo, estiveram oito ambulâncias inoperacionais, no distrito do Porto. 

Ao mesmo tempo, foram deslocados meios do INEM para acompanhar a 10.ª Reunião da Conferência de Ministros da Juventude e Desporto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, uma iniciativa que decorreu em Caminha. 

Fontes do INEM contactadas pelo Correio da Manhã revelam ainda que o tempo de espera do INEM se mantém elevado e a situação do Algarve está a ser suportada com o pagamento de horas extra e subsídios de deslocamento a quem aceita integrar aquelas equipas. Refira-se ainda que desde 2015 que foi aprovado um aumento de meios para o Algarve durante o verão, o que nunca aconteceu. 

267 ambulâncias paradas no Norte  

A escala de agosto do INEM mostra que no Porto vão estar inoperacionais 267 turnos. O Porto lidera com 132 ambulâncias paradas. Segue-se Espinho com 33, Rio Tinto com 21 e Ovar com 16. Ao CM, o INEM reconhece carência de meios, garantindo que está a ser feito tudo para resolver o problema. 

Dados dos funcionários disponíveis na net  

Os dados pessoais de funcionários do INEM, incluindo fotografias e folgas, estiveram até esta terça-feira disponíveis na internet, ao acesso de qualquer pessoa. O INEM disse que soube ontem "da exposição indevida de dois horários de trabalho" após o CM ter questionado a empresa responsável (RISI) e que o caso ocorreu por dois motivos: por o programa não estar a exigir uma das páginas de validação e por o site estar a ser indexado pelo Google.

Correio da Manhã

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