Espera para Falar com o INEM Aumenta 17 Vezes - VIDA DE BOMBEIRO

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terça-feira, 11 de julho de 2017

Espera para Falar com o INEM Aumenta 17 Vezes


Em Lisboa, no Porto, em Braga e no Algarve registam-se os casos mais graves. Há quem espere até dois minutos para ser atendido por um operador dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes.

A demora no atendimento telefónico do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) tem sido significativa nos últimos dias. A espera para chegar a um operador de CODU (Centros de Orientação de Doentes Urgentes) foi 17 vezes superior ao máximo estabelecido (sete segundos), informa o Correio da Manhã esta segunda-feira.

Em causa está a escassez de recursos humanos do organismo, que leva a que haja pessoas a ficar em stand by ao telefone até dois minutos. Segundo o CM, que contactou fontes do INEM, o atraso sente-se um pouco por todo o país e está prestes a levar a uma “rutura de meios” na entidade de assistência médica. Os casos mais gritantes são em Lisboa, no Porto, em Braga e no Algarve.

“Nem fazendo horas extra, com turnos que chegam a ter 16 horas, os técnicos conseguem dar uma resposta razoável. Há quem esteja há dois e três meses sem folgar, para tentar suprir as falhas da falta de pessoal, mas, com as férias, o cenário caótico piora”, afirmou ao CM um responsável do INEM.

No final de maio, o Conselho de Ministros anunciou que, a partir de 2018, o INEM pode ter uma despesa no valor de 45 milhões de euros para a aquisição e operacionalização de meios aéreos “para a prossecução das missões públicas atribuídas àquele Instituto”. A medida deverá estender-se por um período de cinco anos.

Jornal Económico

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