SIRESP funcionou "sem qualquer problema" no incêndio de Góis - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 23 de junho de 2017

SIRESP funcionou "sem qualquer problema" no incêndio de Góis


No balanço desta sexta-feira sobre o incêndio de Góis, o comandante operacional Pedro Nunes confirmou que o fogo está agora em fase de rescaldo. Quanto às comunicações, o responsável descartou qualquer problema com o SIRESP na fase inicial do fogo.

No primeiro balanço desta sexta-feira, o comandante operacional do combate ao incêndio de Góis, Pedro Nunes, assegurou que o sistema de comunicações entre os bombeiros funcionou com normalidade entre sábado e domingo. "Em Góis não tivemos qualquer problema nas comunicações ao nível do SIRESP", referiu o responsável. 

Em relação ao incêndio de Pedrógão Grande, Pedro Nunes diz não ter conhecimento, uma vez que não participou nesse teatro de operações em concreto. O Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança de Portugal tem estado no centro da polémica, uma vez que não terá funcionado em condições normais no último sábado no incêndio em Pedrógrão Grande, onde morreram 64 pessoas.

Sobre a situação atual do incêndio em Góis, que não provocou quaisquer vítimas mortais, mas chegou a ameaçar algumas aldeias da região, o responsável explicou aos jornalistas que o fogo florestal se encontra agora em fase de rescaldo e vigilância em todo o perímetro. O incêndio ainda não foi extinto e por isso esta sexta-feira será um dia de consolidação do rescaldo, embora com menos meios humanos e materiais, de forma a evitar reacendimentos. 

Vão estar no terreno 600 operacionais, apoiados por 140 veículos e quatro máquinas de rasto, com o apoio de seis pelotões do Exército português. Apesar do cenário mais favorável, não se espera para esta sexta-feira uma redução gradual dos meios depois de uma noite com boas condições para o combate aos incêndios. Ainda sem dados concretos quanto à totalidade de área ardida em Góis, o comandante Pedro Nunes remeteu essa informação para mais tarde. Na quinta-feira, o comandante operacional Carlos Tavares estimava uma área ardida de cerca de 20 mil hectares, afetando três diferentes concelhos da região: Góis, Arganil e Pampilhosa da Serra.

RTP

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