"Que Sejam Retiradas Consequências desta Tragédia, Doa a quem Doer" - VIDA DE BOMBEIRO

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sexta-feira, 23 de junho de 2017

"Que Sejam Retiradas Consequências desta Tragédia, Doa a quem Doer"


A Casa de Pedrógão Grande em Lisboa defende que devem ser tiradas consequências da tragédia ocorrida na região e sublinha que a dimensão do incêndio se justifica pela falta de investimento no planeamento do território.

Reunidos na sede em Lisboa, os órgãos sociais da Casa de Pedrógão Grande decidiram "exigir dos responsáveis políticos e administrativos, porque a culpa não pode morrer solteira, que sejam retiradas consequências desta tragédia, doa a quem doer", refere o comunicado enviado às redações.

"Só a falta de investimento no planeamento e ordenamento do território e em medidas preventivas de proteção da floresta pode justificar tão grave e dramático epílogo", acrescenta a Casa de Pedrógão Grande.

O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande, distrito de Leiria, no fim-de-semana passado, alastrou aos concelhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera e provocou 64 mortos e mais de 200 feridos.

A Casa de Pedrógão Grande manifestou ainda a sua solidariedade para com as pessoas afetadas pelo fogo e aprovou um voto de condolências às famílias das vítimas.

Em comunicado, a Casa de Pedrógão Grande diz ainda que na reunião dos órgãos sociais foi decidido prestar homenagem a todas as instituições, "especialmente aos bombeiros, combatentes da liberdade, pelo empenho e ajuda prestada para debelar o incêndio".

No comunicado, a Casa de Pedrógão Grande reconhece ainda que, "perante tão grande e impensável catástrofe, atenta a confluência de fatores exógenos, nunca é fácil reagir com o necessário discernimento em todas as circunstâncias" e exige que as autoridades "tornem público, quanto antes, as causas do incêndio e do descontrole do combate".

Foi ainda decidido apelar ao poder político para que "olhe com atenção para a zona do pinhal e oiça as aspirações das suas populações, a fim de evitar, ali ou em qualquer outra parte do Portugal florestal, semelhante catástrofe".

A Casa de Pedrógão Grande manifesta ainda a sua solidariedade e disponibilidade a todos os interessados e entidades (publicas ou privadas) na solução do problema dos fogos florestais, designadamente, para reunir e debater "os problemas inerentes à florestação e reflorestação, construção de infraestruturas e prevenção de incêndios, a fim de evitar mais catástrofes".

"Podemos e devemos, todos, transformar esta catástrofe numa janela de oportunidades, olhando para a reflorestação da zona afetada, tendo em atenção a necessidade de garantir a biodiversidade, de forma que toda esta zona volte a ser um dos pulmões de Portugal", acrescenta o comunicado.

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