A entidade operadora do SIRESP não identificou interrupção de funcionamento da rede no incêndio de Pedrógão Grande.
Em 2014, o Ministério da Administração Interna, na altura liderado por Miguel Macedo, pediu à consultora KPMG que procedesse a uma avaliação da rede SIRESP - Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal.
O relatório da consultora chegou em agosto de 2014 e debruçava-se sobre quatro parâmetros: cobertura, grau de serviço, segurança e resiliência. A SIC teve acesso a este relatório e fez revelações esta terça-feira.
Em duas questões, grau de serviço e segurança, a avaliação era positiva, ao nível das melhores práticas internacionais, isto apesar de se sugerir que poderiam ser feitas melhorias ao nível da segurança.
Terá sido no que à cobertura e resiliência da rede diz respeito que surgiram mais dúvidas.
Em termos de cobertura de rede, globalmente estava dentro dos níveis desejados. Mas há regiões que não cumprem os parâmetros definidos no contrato SIRESP.
Especifica a SIC que o relatório realçava que tal fora sentido em Trás-os-Montes e Madeira, mas também nos distritos da Guarda e de Viseu.
Em termos de resiliência, os técnicos debruçaram-se sobre a capacidade de recuperação de funções da rede em situações de emergência ou eventos imprevisíveis e concluíram que estava ainda num estágio de desenvolvimento inicial.
A principal falha era a inexistência de um documento formal que definisse um plano de continuidade do serviço, com os respetivos responsáveis. Havia, igualmente, um baixo nível de redundância a nível da arquitetura da rede.
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