Os Bombeiros Famalicenses contam a partir deste domingo, com uma nova ambulância de socorro, um carro de comando e ainda um veículo para combate a matérias perigosas, que foi recuperado.
A bênção dos novos carros decorreu na cerimónia de comemoração dos 90 anos da corporação que conta com 140 bombeiros no ativo.
"Preenchemos uma lacuna que era a necessidade de um carro de combate às matérias perigosas", adiantou Bruno Alves, comandante dos Bombeiros Famalicenses que frisou a importância das novas gerações de bombeiros.
A corporação apresentou a escola de cadetes e infantes com 40 elementos dos 6 aos 16 anos.
Bruno Alves desafiou os deputados presentes na sessão solene a discutir e analisar na Assembleia da República um decreto "consubstanciado" para que as medidas na área da proteção civil sejam eficazes e adequadas.
O comandante defendeu que as responsabilidades de todo o socorro sejam atribuídas aos bombeiros e que seja criado um comando "autónomo". "Assim não será necessário profissionalizar o socorro e ficará bem melhor", avançou.
Também Jaime Marta Soares da Liga Portuguesa de Bombeiros apelou para que os deputados os ouçam quando estão a fazer as leis. "As reformas são feitas pelo povo e para o povo, senão não resultam", acrescentou.
Marta Soares relembrou a tragédia de Pedrógão Grande para dizer que "nada será como dantes" e garantiu que não vai deixar "que a culpa morra solteira.
O presidente dos Bombeiros Famalicenses, António Meireles, salientou os 333 elementos que fazem com que a corporação funcione e lembrou que têm "projetos ambiciosos que aguardam parecer da tutela".
Segundo o responsável já estão reunidos todos os pareceres necessários faltando apenas "luz verde" da tutela para que o Centro de Formação e Treinos e Base de Apoio Logístico possa avançar.
JN
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