Em Espinho, Amadora ou Lisboa há horários em que as ambulâncias não funcionam. O INEM reconhece que os técnicos não estão disponíveis para fazer horas extraordinárias.
O Jornal de Notícias escreve que, em Espinho, no distrito de Aveiro, a ambulância de emergência médica não tem feito os turnos da tarde e da noite, ou seja, não está disponível a partir das 16h e até às 8h. Antes, funcionava 24 horas por dia. Em Vila Nova de Gaia, passa-se o mesmo durante a madrugada, entre a meia-noite e as 8h.
O jornal aponta outros casos: Amadora, sem ambulância à noite; Olivais, em Lisboa, indisponível à tarde; e Avenida de Roma, também em Lisboa, não funciona à noite.
O INEM admite uma "inoperacionalidade momentânea", respondendo ao jornal que os turnos em causa estão à espera que os técnicos de emergência pré-hospitalar possam voltar a cumprir o horário habitual.
O problema existe porque os turnos onde há falhas só podem ser garantidos com horas extraordinárias. A extinção desses horários chegou a ser pensada, o que deixava o socorro dependente dos bombeiros em oito concelhos. Os autarcas e os trabalhadores contestaram e o INEM recuou. O JN explica que o Instituto aceitou o recurso ao trabalho extraordinário, como forma de garantir o serviço. Mas isso não está a acontecer.
A comissão de trabalhadores diz mesmo que não houve indicações internas para manter os turnos, mas o INEM garante que elas foram dadas.
Além disso, os técnicos não podem receber mais do que 60% do salário base em horas extra, mas o sindicato afirma que a lei permite o alargamento desse limite até aos 80%. Para isso, tem de haver uma situação extraordinária e uma autorização do Ministério das Finanças, a pedido da Saúde.
Fonte: TSF
Sem comentários:
Enviar um comentário