O Comando Territorial de Braga, através do Núcleo de Protecção Ambiental e a Secção de Programas Especiais de Guimarães, ensinou mais de 600 crianças a proteger a floresta, através de uma caminhada pela Citânia de Briteiros, em Guimarães. A iniciativa, ocorrida na manhã desta terça-feira, serviu para assinalar o Dia Mundial da Árvore.
Ao repto da GNR responderam várias instituições como a Câmara de Guimarães, empresas municipais, os Bombeiros Voluntários das Taipas, os agrupamentos de escolas Virgínia Moura, Abação, Ronfe, Ponte, Briteiros e Caldas das Taipas, a EB1 de Pinheiral e Charneca, a Cercifaf, a Resinorte e os idosos da freguesia de Serafão, num número superior a 600 participantes, maioritariamente crianças.
Os pequenos começaram cedo a caminhada até ao cimo da Citânia, onde encontraram uma série de "stands" que mostravam o papel que cada entidade colaboradora tem na preservação da área florestal e combate a incêndios no Norte concelhio. A importância da água, da ciência e da separação de resíduos também foi incutida nos petizes.
O tenente André Rodrigues, adjunto do comando de Destacamento da GNR de Guimarães, explicou que o objetivo da caminhada "é consciencializar os participantes para a importância da natureza, nomeadamente os cuidados que são precisos para evitar os incêndios, o respeito que é preciso ter pela natureza e de que forma é que ela influencia a nossa qualidade de vida".
Já Rafael Silva, adjunto de comando dos Bombeiros das Taipas, sublinhou que a corporação se associou à iniciativa porque as crianças de hoje são os protetores da floresta de amanhã: "Estivemos a sensibilizar as crianças do concelho para evitar os fogos florestais, demonstração de meios equipamentos, um bocadinho do que é o combate e a estratégia".
Quem também disse "sim" foi a Câmara de Guimarães. Domingos Bragança, presidente da Autarquia, elogiou a presença de todas as instituições, e destacou que esta coordenação é útil para o objetivo do Município em candidatar o concelho a Capital Verde Europeia: "Esta participação satisfaz-me muito, com mais de 600 jovens só aqui na Citânia de Briteiros".
As ruínas arqueológicas de Briteiros são uma importante prova da existência de um povoado primitivo, de origem pré-romana, pertencente ao tipo geral dos chamados castros do noroeste de Portugal. Evidenciam símbolos da cultura castreja, ainda que fortemente romanizados no começo da era cristã.
Fonte: JN
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