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Foto: Pedro Noel da Luz |
O barman, de 49 anos, que ateou o grande incêndio que devastou a serra de Monchique em setembro passado foi agora acusado pelo Ministério Público de Portimão da prática de sete crimes de incêndio, um deles agravado.
De acordo com a acusação, o arguido ateou os fogos no dia 3 de setembro de 2016, na zona de Monchique. "Para o efeito, terá parado o carro várias vezes ao longo da estrada e pegado fogo a mato seco com um isqueiro", refere o Ministério Público, recordando que "nesse dia o tempo estava muito quente e seco, com temperaturas entre os 32 e os 40 graus e uma humidade relativa inferior a 30%". O MP adianta que os incêndios ateados pelo arguido "consumiram milhares de hectares de mato e floresta, ocasionaram prejuízos de diversos milhões de euros e obrigaram à evacuação de dezenas de residentes e hóspedes e funcionários de um hotel".
O arguido, que está em prisão preventiva, foi detido em flagrante, no alto da Foia, a atear um fogo. Quando foi presente a tribunal, disse não se lembrar de quase nada do que se tinha passado nesse dia. Residente em Loulé, o homem trabalhava como barman na Quinta do Lago e tem um quadro de problemas psiquiátricos. É casado e pai de dois filhos.
Fonte: Correio da Manhã
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