Paula Ramos foi nomeada 2.ª Comandante Operacional Distrital das Operações de Socorro (CODIS) de Aveiro e a divulgação aconteceu no passado dia 6 de fevereiro.
“Não fazia ideia do que estava para acontecer e como é óbvio aceitei no imediato a nomeação”, confessou, ao «Bairrada Informação», Paula Ramos, que garantiu sentir-se “feliz”, num local onde trabalha como “operadora de telecomunicações desde 1997”.
Rogério Silva, presidente da direção dos Bombeiros da Pampilhosa, ao nosso jornal, declarou ter sido feita “justiça”. “A Paula é uma das melhores técnicas do distrito e, obviamente, só lhe posso dar os parabéns”, acrescentou o dirigente, repetindo as palavras que disse à agora ex comandante da corporação que lidera.
Em comunicado, também Rui Marqueiro, presidente da Câmara Municipal da Mealhada, parabeniza a nomeada a 2.ª CODIS. “Esta nomeação é uma enorme honra para o concelho da Mealhada, para os Bombeiros da Pampilhosa e, em particular, para Paula Ramos, que desde junho de 2011 tem prestado, no comando dos Bombeiros, um excelente trabalho, de elevada qualidade, de uma entrega inexcedível à causa pública, na defesa dos interesses das populações do nosso concelho”, lê-se no documento, que acrescenta: “A decisão agora anunciada pela Autoridade Nacional de Proteção Civil representa, por isso mesmo, o reconhecimento das incomensuráveis qualidades, profissionais e humanas, da agora ex-comandante dos Bombeiros da Pampilhosa”.
Bombeira há (quase) 26 anos
Ana Paula Ramos é bombeira “quase há vinte e seis anos”. Foi 2.ª Comandante dos Bombeiros da Pampilhosa de 2007 a 2011, passando nessa altura a 1.ª Comandante, cargo que exerceu até à passada segunda-feira.
Polémica na nomeação para 2.ª CODIS
Até à nomeação de Paula Ramos, a polémica “pairou no ar”, depois dos vinte e cinco comandantes das corporações de bombeiros dos distrito de Aveiro terem tomado medidas, no passado mês de janeiro, para impedirem a nomeação de Augusto Vidal Leite, da corporação de Murtosa, para 2.º CODIS.
Nas alegações deste impedimento estavam o facto do bombeiro, desde 2009, ser “de 3.ª classe, a mais baixa; não possuir currículo obrigatório por lei; ter passado duas vezes para o Quadro de Reserva, por não cumprir os serviços mínimos; e por ter pedido, também por duas vezes, a inatividade temporária”.
Mas sobre este assunto, Paula Ramos não quis tecer qualquer tipo de comentário.
Fonte: http://www.bairradainformacao.pt/
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