Uma menina de cinco anos morreu em Newport, no sul do país de Gales, depois de uma pediatra se recusar a atendê-la por ter chegado minutos atrasada à consulta,em janeiro de 2011.
Ellie-May Clark, de cinco anos, tinha crises de asma e já era conhecida na clínica Grance, onde esteve pelo menos cinco vezes nos seis meses anteriores, por causa do seu problema de saúde. Segundo o jornal Daily Mail, a médica Joanne Rowe, de 53 anos, não viu a menina na data da consulta e pediu que voltassem no dia seguinte devido ao atraso.
Segundo a mãe da criança, Shanice de 25 anos, ela e a menor chegaram cinco minutos atrasadas à consulta. Conta que, quando a médica foi informada da cehgeda, avisou a recepcionista que não a iria atender devido ao atraso. A menina morreu nessa mesma noite, cinco horas depois da consulta, com uma crise de asma. A mãe deitou-a na cama e uma hora depois percebeu que a filha já não respirava e que estava a ter uma convulsão.
Um relatório da clínica diz que a menina chegou oito minutos atrasada mas a mãe desmente, afirma que foram apenas cinco. Foram mandadas para casa e marcaram consulta para o dia seguinte sem que houvesse oportunidade de a menina ser vista. Durante os seis meses anteriores a menina recorreu ao hospital cinco vezes, devido às crises de asma. A médica em questão teria sido avisada de que Ellie-May poderia correr risco de vida caso tivesse outra crise. No relatório da clínica, a que o Daily Mail teve acesso, pode ler-se que "a médica não questionou sobre o estado de saúde da menina" e que os funcionários não fizeram questões sobre a recusa da consulta com medo das "explosões de raiva" da doutora Rowe.
No entanto, houve um médico que questionou a pediatra sobre o caso, tendo ela respondido que já estava a atender outra pessoa no momento em que a menina chegou. O que não se confirma no sistema interno de consultas registadas. Joanne Rowe, de 53 anos, acabou suspensa por seis meses e prometeu não voltar a cometer o mesmo erro. Foi ouvida à porta fechada e conseguiu emprego noutra clínica onde, segundo o Mail, os pacientes desconhecem o caso mortal de Ellie-May.
O sistema nacional de saúde britânico, que supervisiona os médicos, avaliou o caso e confirmou que a morte da menina foi responsabilidade de Joanne. Afirmam também que Shanice e a filha chegaram à consulta após a menina ter tido um ataque de asma na escola.
Fonte: Correio da Manhã
Sem comentários:
Enviar um comentário